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Incêndio no Mavsa Resort foi provocado por ação humana, afirma laudo

No incidente, um tecladista morreu e outras 19 pessoas ficaram feridas; polícia apura se chamas foram provocadas por fogos de artifício

atualizado

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Incêndio em resort no interior deixa 20 feridos; 5 em estado grave
1 de 1 Incêndio em resort no interior deixa 20 feridos; 5 em estado grave - Foto: Arquivo Pessoal

São Paulo – Laudo pericial feito no Mavsa Resort, em Cesário Lange, no interior de São Paulo, afirma que o incêndio que atingiu um dos espaços de shows foi causado por ação humana. O documento, divulgado pela Polícia Civil do estado nesta quinta-feira (10/3), indica ainda que foram utilizados fogos de artifício durante uma apresentação que ocorreu no local do incidente.

No incêndio de grandes proporções, que aconteceu no último dia 21 de fevereiro, uma pessoa morreu e outras 19 ficaram feridas.

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Segundo hóspede, clima foi de terror e tensão após o incêndio
Apesar da ação rápida de combate, hóspede afirma que faltou comunicação
Incêndio em resort no interior deixa 20 feridos, cinco em estado grave
Local de shows e eventos do Mavsa Resort, em Cesário Lange, no interior de São Paulo, pegou fogo na noite de segunda-feira (21/2)
O fogo pode ter sido iniciado pelo uso de fogos de artifício no espaço fechado para shows e eventos no resort
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Antone Camargo, tecladista da Banda Arquivo, faleceu em decorrência das queimaduras sofridas

Reprodução
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Segundo hóspede, clima foi de terror e tensão após o incêndio

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Apesar da ação rápida de combate, hóspede afirma que faltou comunicação

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Incêndio em resort no interior deixa 20 feridos, cinco em estado grave

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Local de shows e eventos do Mavsa Resort, em Cesário Lange, no interior de São Paulo, pegou fogo na noite de segunda-feira (21/2)

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O fogo pode ter sido iniciado pelo uso de fogos de artifício no espaço fechado para shows e eventos no resort

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“É um laudo bem completo, com 89 páginas e muitos dados técnicos. Ainda não conseguimos avaliar todo o conteúdo, mas o laudo confirma a utilização de fogos de artifício no local. Agora temos que verificar se esses fogos eram adequados, se houve ação humana, ou erro na ação humana”, disso o delegado responsável pela apuração do caso, Silvan Renosto, ao G1.

Ainda de acordo com o investigador, a apuração segue, agora, com o objetivo de descobrir se a ação ocorreu de forma dolosa ou culposa.

“Clima de terror”

O incêndio foi registrado no Dragon Bar, um espaço reservado para shows e eventos do Mavsa Resort, por volta das 23h do dia 21 de fevereiro. Vinte pessoas foram levadas para unidades de saúde de Cesário Lange e Tatuí, com queimaduras e por terem inalado grande quantidade de fumaça.

A técnica em segurança do trabalho Michelly Bertoli Amicci, de 33 anos, estava no resort no dia do incêndio. Apesar de não estar no ambiente incendiado, o momento de lazer acabou interrompido pela tensão em decorrência do fogo no local. A família, de Indaiatuba, presenciou a propagação das chamas que atingiram o espaço de shows e eventos e resultou em um clima de terror para os hóspedes.

Veja o vídeo:

Ao Metrópoles, Michelly disse que já passava das 23h quando funcionários do hotel começaram a bater na porta dos quartos para evacuar os prédios. De acordo com ela, ao sair do quarto já era possível sentir um cheiro forte de fumaça. No entanto, segundo conta, não houve informações, por parte do resort, sobre o que teria acontecido.

“Nós fomos orientados a seguir para a área das piscinas, mas todo mundo ficou no gramado. Eles não falavam o que estava acontecendo, nós não sabíamos a gravidade da situação, não tinha ninguém para informar”, disse.

“Acho que os brigadistas estavam muito bem preparados, o sistema de alarme funcionou perfeitamente. Eu dei uma olhada nos extintores e estavam todos válidos. A parte de SCI (Sistema de Combate a Incêndio) eu acredito que funcionou, o que faltou foi uma comunicação mais transparente do hotel com os hóspedes”, ressaltou ela.

Morte

O tecladista da Banda Arquivo, que se apresentava no Mavsa Resort, no momento do incêndio, não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã de sexta-feira (4/3).

Antone Roberto Camargo, de 43 anos, teve queimaduras de 2º e 3º grau em 60% do corpo, principalmente nos membros superiores. Ele passou 11 dias internado em um hospital particular de Sorocaba (SP).

 

 

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