“Inacreditável”, diz Leniel Borel sobre soltura de Monique Medeiros
Justiça autorizou que Monique fique em prisão domiciliar e seja monitorada por tornozeleira eletrônica; pai do menino Henry lamentou decisão
atualizado
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Rio de Janeiro — A 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro autorizou nesta terça-feira (5/4) que Monique Medeiros tenha o benefício da prisão domiciliar. Ela será monitorada por uma tornozeleira eletrônica.
A decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, do II Tribunal do Júri, causou revolta em Leniel Borel. O pai do menino Henry Borel, que morreu em março de 2021, ficou revoltado com a decisão.
Aos prantos, o engenheiro Leniel Borel lamentou a novidade ao Metrópoles. “É inacreditável essa decisão. Eu e o Brasil inteiro choramos hoje. Monique é tão culpada quanto o Jairo, merece pena até maior. Respeitamos a decisão judicial, mas vamos recorrer”, afirmou.
Monique é acusada de participar da morte do próprio filho, o menino Henry, de 4 anos. Ela cumpria prisão preventiva e deverá voltar para casa na quarta-feira (6/4), segundo Hugo Novaes, advogado de defesa de Monique.
Para conceder o benefício da prisão domiciliar, a juíza mencionou ameaças sofridas por Monique na cadeia. Em sua decisão, ela também pontuou que a manutenção da prisão “não favorece a garantia da ordem pública”.
Restrições
A magistrada proibiu qualquer tipo publicação em redes sociais ou mesmo a comunicação de Monique com testemunhas do processo.
“Fica, ainda, vedada à ré, enquanto perdurar a monitoração, qualquer comunicação com terceiros – com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa -, notadamente testemunhas neste processo, seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens em redes sociais, quaisquer que sejam elas, sob pena de restabelecimento da ordem prisional”, escreveu a juíza.