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Pela 8ª vez consecutiva, Metrópoles recebe Prêmio CNT de Jornalismo

A reportagem do Metrópoles Estradas de papel levou o primeiro lugar na categoria Webjornalismo

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
imagem de Jade Abreu, Sarah Teófilo e Natalia Portinari em cima do palco
1 de 1 imagem de Jade Abreu, Sarah Teófilo e Natalia Portinari em cima do palco - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Pelo oitavo ano consecutivo, o Metrópoles venceu o Prêmio CNT de Jornalismo. A cerimônia de premiação ocorreu na noite de quarta-feira (6/12) no Centro Internacional de Convenções do Brasil, no Setor de Clubes Sul. A reportagem Estradas de papel levou o primeiro lugar na categoria Webjornalismo. Também ganharam trabalhos de O Estado de S. Paulo e TV Globo.

Para celebrar a 30ª edição do evento, a organização contratou a cantora Ivete Sangalo para cantar para os convidados. A equipe do portal esteve presente no evento para receber o troféu.

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Hugo Barreto, Jade Abreu e Igo Estrela segurando o troféu CNT
Jade Abreu, Sarah Teófilo e Natalia Portinari com o troféu CNT
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Equipe do Metrópoles que participou da produção da reportagem Estradas de Papel, vencedora da categoria Multimídia

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Hugo Barreto, Jade Abreu e Igo Estrela segurando o troféu CNT

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Jade Abreu, Sarah Teófilo e Natalia Portinari com o troféu CNT

Hugo Barreto/Metrópoles

Na reportagem investigativa Estradas de papel, as jornalistas Jade Abreu, Sarah Teófilo e Natália Portinari apuraram que mais da metade das obras de pavimentação da Codevasf, com verbas federais, ficam só na promessa. De 2021 para cá, a estatal teve um boom de contratos, que somam mais de R$ 1 bilhão, mas as empreiteiras protelam os serviços e se beneficiam de um modelo atípico de contratação que dificulta a fiscalização e facilita os desvios.

Metrópoles percorreu 1,8 mil quilômetros pelo país e conferiu a decepção e o drama de brasileiros que dependem das vias. A indignação das vítimas foi captada pelas lentes de Breno Esaki, Hugo Barreto e Igo Estrela. A equipe de vídeo, coordenada por Gabriel Foster, editou as imagens – participaram do trabalho Bethânia Cristina, Gabriel Foster, Giuliano Gazzoni, João Andrade, Leonardo Hladczuk, Lucas Viana, Renato Nagano e Vanessa Neiva.

Gui Prímola, Caio Ayres e Yanka Romão criaram a linha visual. Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Valle, Olívia Meireles, Rodrigo Rangel, Daniel Ferreira e Michael Melo editaram o material. Bárbara Sousa, Daniel Mendes, Italo Ridney, Mateus Moura, Saulo Marques e Wellington Gabriel desenvolveram os códigos para transformar o material em um especial multimídia.

A reportagem Cargueiros do pó, do Metrópoles, também concorria na categoria Webjornalismo.

Sobre o prêmio

Concedido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o prêmio é um dos mais tradicionais no jornalismo nacional. São avaliadas matérias de todo o país sobre transporte e trabalhadores do setor, com a intenção de alertar a sociedade e o poder público acerca da importância da atividade nos âmbitos econômico, social, político e cultural do Brasil.

As reportagens e fotografias inscritas nesta 28ª edição foram validadas pela comissão organizadora, composta por cinco jornalistas com atuação acadêmica. Os trabalhos finalistas foram submetidos à avaliação da comissão julgadora do prêmio.

Neste ano, fizeram parte do corpo de jurados: Alex Capella, jornalista do Senado Federal; Luiz Megale, jornalista e apresentador da Band; Marina Amaral, diretora da Agência Pública; Milton Jung, âncora da CBN; e Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes.

Metrópoles já venceu oito vezes o Prêmio CNT de Jornalismo. No ano passado, a reportagem O progresso passou e se esqueceu de mim levou as categorias Internet e Fotojornalismo. Na edição anterior, a reportagem A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo levou a categoria Webjornalismo.

A matéria Invisíveis no banco da frente ganhou a categoria Internet em 2020. Há três anos, a reportagem Carros-fortes, homens indefesos levou duas categorias: Fotografia e Internet.

Na edição anterior, a matéria Caminhoneiras, codinome coragem ficou em primeiro lugar entre os trabalhos on-line. Em 2016, venceu o troféu com a reportagem Avisa quando chegar – O assédio que paralisa as mulheres e, em 2017, ganhou a matéria Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras.

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