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Metrópoles vence o Grande Prêmio de Jornalismo da Polícia Federal

O portal de notícias ainda levou o troféu de melhor matéria de Webjornalismo

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1 de 1 WhatsApp-Image-2019-11-22-at-11.17.38-1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Metrópoles saiu com dois troféus, na noite dessa quinta-feira (21/11/2019), do Prêmio Policiais Federais de Jornalismo. A equipe do portal de notícias venceu o Grande Prêmio com a matéria  Quando a Polícia Adoece e na categoria Webjornalismo levou o caneco com a reportagem Carros-Fortes, Homens Indefesos. Também concorriam trabalhos de O Globo, Record, TV Globo, Extra e Rádio Gaúcha.

A cerimônia de entrega aconteceu no Salão Porto Vittória, em Brasília. Membros das forças de segurança, jornalistas e autoridades se reuniram para celebrar os vencedores.  Durante o coquetel, também foi comemorado o Dia do Policial Federal. O concurso organizado pelo Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal e pela Federação Nacional dos Policiais Federais está em sua terceira edição. Neste ano, a organização recebeu 140 trabalhos inscritos e 110 reportagens aptas para avaliação.

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A equipe do portal de notícias comemorou o feito inédito
A produção de cada material envolveu 15 profissionais
O jornalista Saulo Araújo escreveu as duas reportagens
Os fotógrafos Rafaela Felicciano e Hugo Barreto fizeram algumas das imagens publicadas nos trabalhos
Saulo viajou por todo o país para contar a história de personagens sem voz
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O Metrópoles venceu os dois prêmios na noite de quinta-feira (21/11/2019)

Igo Estrela/Metrópoles
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A equipe do portal de notícias comemorou o feito inédito

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A produção de cada material envolveu 15 profissionais

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O jornalista Saulo Araújo escreveu as duas reportagens

Igo Estrela/Metrópoles
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Os fotógrafos Rafaela Felicciano e Hugo Barreto fizeram algumas das imagens publicadas nos trabalhos

Igo Estrela/Metrópoles
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Saulo viajou por todo o país para contar a história de personagens sem voz

Igo Estrela/Metrópoles

O jornalista Saulo Araújo do Metrópoles assinou os dois trabalhos vencedores. A reportagem Quando a Polícia Adoece se dedicou a buscar explicações para tema censurado nas delegacias e quartéis: o suicídio dos membros da força de segurança.

Durante três meses, a equipe do portal percorreu quatro unidades da Federação, entrevistou mais de 40 pessoas – entre policiais militares, civis e federais, servidores do Corpo de Bombeiros e inspetores da Polícia Rodoviária Federal, psicólogos e psiquiatras – a fim de reportar dramas pessoais e indicar serviços de ajuda disponíveis. Mais do que isso, chama a atenção do poder público sobre o mal que atinge integrantes das corporações brasileiras e 320 milhões de pessoas no planeta.

O trabalho contou com edição de Lilian Tahan, Priscilla Borges, Maria Eugênia e Olívia Meireles. O texto foi revisado por Denise Costa. Gui Prímola coordenou o trabalho do designer Moisés Dias. Daniel Ferreira selecionou as fotografias tiradas por Igo Estrela, Hugo Barreto e Michael Melo. Gabriel Pereira editou o vídeo captado por Pedro Valente e Tauã Medeiros. Por fim, Allan Rabelo e Vinícius Paixão desenvolveram a interface da reportagem.

Na matéria Carros-Fortes, Homens Indefesos, o repórter conta a história da guerra que acontece às margens das rodovias brasileiras. Um exército de vigilantes está sendo dizimado após sofrer assaltos de quadrilhas especializadas em roubos a veículos blindados.

O jornalista Saulo Araújo e os fotógrafos Andre Borges, Hugo Barreto, Igo Estrela, JP Rodrigues e Rafaela Felicciano mergulharam no cotidiano dos cerca de 30 mil trabalhadores de empresas de transporte de valores, profissão considerada uma das mais arriscadas do planeta. Durante três meses de apuração, foram feitas dezenas de entrevistas, em quatro estados percorridos, a fim de mostrar como a sangrenta atuação dessas organizações criminosas nas estradas brasileiras impôs a esses profissionais sequelas físicas e emocionais irreversíveis.

A equipe de arte do Metrópoles, composta por Gui Prímola, Tauã Medeiros e Moisés Dias, organizou o material em infográficos interativos, com local, dinâmica e data dos assaltos. O leitor pode navegar pelo mapa do Brasil e ler sobre 126 ataques a carros-fortes que aconteceram nos últimos três anos – de um total de 355.

Lilian Tahan, Priscilla Borges, Maria Eugênia, Olívia Meireles e Daniel Ferreira editaram o material que chegou na redação. O texto foi revisado por Viviane Novais. Allan Rabelo, Saulo Marques e André Marques desenvolveram a interface do especial.

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Newton Bernardes perdeu a perna após bandidos soltarem uma granada no carro-forte em que ele estava
Segundo Fábio Cassimiro, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a corporação tenta desenvolver ações que minimizem os efeitos da escassa mão de obra
Para Emanoel Sady, presidente do Sinttrav-MG, a lei que protege os vigilantes necessita de atualização
Fisicamente, Ayala saiu ileso do ataque ao carro-forte em que trabalhava. Psicologicamente, ficou destruído
Clayton ficou tetraplégico após o traumático ataque. Hoje, depende da companheira para tomar banho e comer
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Pablo, Jairo e mais dois companheiros de trabalho foram atacados por oito bandidos fortemente armados em uma estrada de Rondônia

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Newton Bernardes perdeu a perna após bandidos soltarem uma granada no carro-forte em que ele estava

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Segundo Fábio Cassimiro, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a corporação tenta desenvolver ações que minimizem os efeitos da escassa mão de obra

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Para Emanoel Sady, presidente do Sinttrav-MG, a lei que protege os vigilantes necessita de atualização

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Fisicamente, Ayala saiu ileso do ataque ao carro-forte em que trabalhava. Psicologicamente, ficou destruído

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Clayton ficou tetraplégico após o traumático ataque. Hoje, depende da companheira para tomar banho e comer

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Dois tiros de metralhadora .50 causaram tamanho estrago na perna de Maurício Fernandes que não foi possível fazer a reconstrução dos ligamentos

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José Maria reagiu a um assalto a carro-forte e só não morreu por milagre

Metrópoles venceu na categoria Webjornalismo nos últimos dois anos do concurso. Em 2018, a matéria Lula encarcerado: a trajetória do petista até a execução da pena ganhou o primeiro lugar. Em novembro do ano anterior, a equipe levou o troféu pela cobertura da Operação Panatenaico.

A banca avaliadora do terceiro Prêmio Policiais Federais de Jornalismo é composta por 10 jornalistas e servidores da Polícia Federal com formação e experiência em jornalismo. São eles: Thaís de Mendonça, da Universidade de Brasília (UnB); Alexandre Kieling, da Universidade Católica de Brasília (UCB); Manoel Henrique, do UniCeub; Kátia Morais, do Jornalistas e Cia; Wanderlei Pozzembom, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF); Antonio Paulo, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); Fred Ferreira, da TV Globo; Giuliano Cartaxo, da TV Record; Lincoln Frutuso e Fagner Fagundes, da Polícia Federal.

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