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Metrópoles é finalista do 12º Prêmio República de Valorização do MPF

O trabalho PCC 30 anos: de sindicato a máfia concorre na categoria Jornalismo Escrito

atualizado

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Caio Ayres/Metrópoles
ilustração dos líderes do PCC divididos em uma tela
1 de 1 ilustração dos líderes do PCC divididos em uma tela - Foto: Caio Ayres/Metrópoles

Metrópoles é finalista do 12º Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal. O trabalho PCC 30 anos: de sindicato a máfia concorre na categoria Jornalismo Escrito. Produções de Folha de S. Paulo, TV Globo e Record TV também disputam o prêmio final.

A cerimônia de entrega de troféus acontece no dia 23 de novembro, em Brasília. Além dos vencedores de Jornalismo, serão anunciados os ganhadores nas categorias Promoção de Direitos Fundamentais; Combate ao Crime e a Outros Ilícitos; e Responsabilidade Social. PCC 30 anos: de sindicato a máfia

No trabalho PCC 30 anos: de sindicato a máfia, o Metrópoles investigou e contou, nesta série de cinco capítulos, a trajetória do Primeiro Comando da Capital (PCC). A organização criminosa começou, há exatos 30 anos, no sistema prisional paulista com o pretexto de reivindicar mudanças nas condições de vida dos presidiários. Hoje, a facção é uma multinacional do crime, com diretores bem remunerados e um exército de funcionários à disposição, sustentada pelos bilhões do tráfico de cocaína.

A série multimídia apurada por Alfredo Henrique e Felipe Resk foi publicada durante seis dias e trouxe um conjunto de informações exclusivas sobre a organização. A investigação mostrou, por exemplo, a quantidade de países em que o PCC atuava. Além disso, fez um panorama do tamanho financeiro (R$ 5 bilhões) e humano da facção (100 mil membros). Outro ponto importante foi mostrar a vida de luxo que vivia a família de Marcola, o líder da “multinacional”, enquanto a base da pirâmide vive na pobreza.

Para contar essas histórias, a reportagem usou diversos recursos audiovisuais criados por Gui Prímola, Caio Ayres, Mia M e Yanka Romão. A equipe de arte fez ilustrações exclusivas, com a cara de cada líder, inspiradas nos jogos Grand Theft Auto. As infografias são interativas: mapas; as mudanças na lista dos líderes da facção; e linhas do tempo mostrando a evolução do PCC. Cada capítulo se inicia com uma animação narrando um fato que mudou a história da organização criminosa.

Além disso, há cinco vídeos curtos e bem editados por Gabriel Foster, Tauã Medeiros e João Andrade mostrando como o governo negou a existência do PCC por anos; a história de Marcola; um áudio inédito mostrando um líder da facção falando sobre os ataques de 2006; a reconstituição da execução de Rafaat; e uma entrevista exclusiva com Lincoln Gakiya. Os vídeos também usam recursos visuais para melhor explicar a história.

O trabalho foi editado por Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Valle, Mario Sabino, Olívia Meireles, Fabio Leite, Daniel Ferreira e Michael Melo. Os textos tiveram a revisão de Viviane Novais. Italo Ridney, Daniel Mendes, Mateus Moura, Saulo Marques e Wellington Monteiro desenvolveram os códigos para colocar o material no ar.

A comissão de jurados avaliou 137 projetos inscritos. Participaram da reunião: Rogerio Schietti Cruz, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ);  Luís Ricardo Saavedra, representando o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Antonio Anastasia; Vera Lúcia Santana Araújo, ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral; José Levi Mello do Amaral Júnior, conselheiro do Cade; Erlan José Peixoto do Prado, procurador Regional do Trabalho, representando a conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público Cíntia Brunetta; Carlos Abicalil representando a senadora Teresa Leitão; Juliana Oliveira Domingues, advogada e professora de direito da USP; Katia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo; Caio Borges, diretor regional América Latina e Caribe – FILE Foundation; Andrea Margit, representante da sociedade civil; Ubiratan Cazetta, presidente da ANPR; Luciana Loureiro, vice-presidente da ANPR e André de Carvalho Ramos, diretor Cultural da ANPR. O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, não puderam participar, mas enviaram os votos.

Metrópoles já venceu o Prêmio República. Em 2022, a reportagem especial Um Quarto no Jacarezinho levou o primeiro lugar na categoria Escrita. O portal ainda concorreu na mesma edição com os trabalhos O Brasil que Passa Fome e Maceió está Afundando. Em 2020, a reportagem Os Segredos dos Arautos, de Mirelle Pinheiro e David Ágape, competiu na categoria Webjornalismo. Na edição anterior, a matéria O Levante dos Ribeirinhos também disputou o título na mesma categoria.

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