Metrópoles conquista dois troféus no Prêmio CNT de Jornalismo 2022
A reportagem “O progresso passou e se esqueceu de mim” levou as categorias Internet e Fotografia
atualizado
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Pelo sétimo ano consecutivo, o Metrópoles venceu o Prêmio CNT de Jornalismo. A reportagem O progresso passou e se esqueceu de mim levou as categorias Internet e Fotojornalismo. Também ganharam trabalhos de Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, e TV Globo.
O resultado foi divulgado na tarde de quinta-feira (10/11). O portal de notícias ainda concorria na categoria Áudio, com o podcast Nas ondas do asfalto; o especial multimídia A morte a caminho do sonho disputava o primeiro lugar de Webjornalismo.
A reportagem O progresso passou e se esqueceu de mim conta a história da cidade de Porto Esperança, em Mato Grosso do Sul, e mostra como vivem as comunidades que não têm acesso a estradas asfaltadas. Isolados, esses povoados padecem devido à precariedade na saúde, na segurança e na educação.
A repórter Mirelle Pinheiro e o fotógrafo Igo Estrela percorreram 1.457,7 km, de Brasília ao Pantanal sul-mato-grossense, para conhecer de perto a realidade dessas comunidades ribeirinhas que vivem isoladas até hoje.
Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Valle, Olívia Meireles, Daniel Ferreira, Michael Melo e Pedro Bedê editaram o material, revisado por Geisiane Sousa. Gui Prímola e Carla Sena criaram a linha visual e os infográficos interativos. Tauã Medeiros animou e editou os vídeos. Os códigos foram desenvolvidos por Allan Rabelo, Daniel Mendes, Italo Ridney, Mateus Moura e Saulo Marques.
Concedido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o prêmio é um dos mais tradicionais no jornalismo nacional. A iniciativa reconhece matérias de todo o país sobre transporte e trabalhadores do setor, com a intenção de alertar a sociedade e o poder público acerca da importância da atividade nos âmbitos econômico, social, político e cultural do Brasil.
As reportagens e fotografias inscritas nesta 29ª edição foram validadas pelo comitê organizador, composto por cinco jornalistas com atuação acadêmica. A comissão julgadora do prêmio avaliou os trabalhos finalistas.
Neste ano, fizeram parte do corpo de jurados: Caio Quero, editor-chefe da BBC Brasil; Daniel Rittner, repórter especial do Valor Econômico; Gustavo Uribe, colunista de política da CNN Brasil; Rodrigo Orengo, diretor executivo de jornalismo da Band Brasília; e Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD em transportes e conselheiro-presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS).
Esta é sétima vez que o Metrópoles vence o Prêmio CNT de Jornalismo. No ano passado, a reportagem A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo levou a categoria Webjornalismo. A matéria Invisíveis no Banco da Frente ganhou a categoria Internet na edição seguinte. Em 2019, a reportagem Carros-fortes, Homens Indefesos levou duas categorias: Fotografia e Internet.
Na edição anterior, a matéria Caminhoneiras, Codinome Coragem ficou em primeiro lugar dos trabalhos on-line. Em 2016, venceu o troféu com a reportagem Avisa Quando Chegar – O Assédio que Paralisa as Mulheres e, em 2017, ganhou a matéria Transbrasil – Um Embarque para o Crime nas Rodovias Brasileiras.