metropoles.com

Matéria do Metrópoles sobre Sabrina Bittencourt vira tema de artigo em universidade de Nova York

A prestigiada Universidade de Columbia, referência em estudos de jornalismo, analisou o trabalho de apuração do portal

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
metropoles
1 de 1 metropoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A matéria O Mistério Sabrina Bittencourt: família e amigos acreditam que ativista está viva, publicada pelo Metrópoles, virou tema de artigo em um periódico acadêmico da Universidade de Columbia, em Nova York. A prestigiada instituição americana, referência em estudos de jornalismo, elogiou o trabalho de apuração do portal.

O Columbia Journalism Review analisou a cobertura dos jornais brasileiros sobre a suposta morte de Sabrina. A autora do artigo, Isabela Dias, mostrou como os veículos de comunicação primeiro apostaram na história da ativista e depois passaram a desconfiar do suicídio da brasileira.

A mestranda usou uma reportagem do portal como base do seu trabalho: “Cleuci de Oliveira e David Ágape publicaram um perfil empolgante construído a partir do depoimento de 50 pessoas”. A equipe do Metrópoles investigou durante dois meses as suspeitas de que a ativista brasileira forjou a própria morte e entrevistou familiares, amigos e ex-sócios de Sabrina.

Apesar de todos os veículos terem publicado o anúncio do suicídio, feito pelo filho de Sabrina, poucos investigaram se ela estava realmente morta. “Nós não fomos os primeiros a suspeitar da versão da família. Mas era um assunto delicado, existia um desconforto velado, pois todos os veículos noticiaram uma informação errada”, disse Lilian Tahan, diretora-executiva do Metrópoles, à autora.

Em uma reportagem publicada em fevereiro, o portal The Intercept Brasil criticou os jornais que desconfiaram e procuraram se certificar sobre a morte de Sabrina. “Nada poderia ser mais irresponsável. Se a morte for real, a falta de respeito da imprensa pela dor dessa família é, para dizer o mínimo, insensível. Se não for, trabalhar para provar que essa mulher forjou sua morte para poder continuar viva é colocar sua cabeça de volta numa guilhotina com a lâmina pronta para despencar”, escreveu a jornalista Bruna de Lara na época. Embora a jornalista mantenha sua opinião inicial, no texto veiculado pela universidade, Bruna reconheceu que o trabalho do Metrópoles foi bem apurado e responsável.

Sobre o caso
Sabrina Bittencourt não tinha conexão com João de Deus e nunca alegou ser uma de suas vítimas. No entanto, afirmava, em sua rede de contatos, composta por muitos jornalistas, estar por trás da queda do médium. Dizia ter coletado a maior parte das acusações contra o líder espiritual.

Por anos, Sabrina se colocou como fonte de repórteres. Deu entrevistas no papel de especialista, participou de matérias como personagem, usou a imprensa para realizar denúncias e, mais recentemente, apareceu na capa da revista Carta Capital como uma das principais denunciantes de João de Deus.

A notícia de sua morte, anunciada pelo filho da ativista, repercutiu nos principais jornais do país em 3 de fevereiro deste ano. O período de luto veio cercado de uma série de questionamentos sobre a falta de informação em torno do caso.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?