Hexacampeão: Metrópoles vence o 28º Prêmio CNT de Jornalismo
A reportagem “A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo” levou a categoria Webjornalismo
atualizado
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Pelo sexto ano consecutivo, o Metrópoles venceu o Prêmio CNT de Jornalismo. A reportagem A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo levou a categoria Webjornalismo. Também ganharam trabalhos de Folha de S. Paulo, CNN, e O Globo, em outras categorias.
O resultado foi divulgado na manhã dessa quinta-feira (11/11), por meio de cerimônia digital. Há dois anos, devido à pandemia da Covid-19, a tradicional festa de entrega da premiação não acontece.
A matéria A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia, escrita por Mirelle Pinheiro, mostra como acontecem o aliciamento e a travessia de traficantes e vítimas dentro e fora do país. Para tanto, o Metrópoles foi à Bolívia, ao Peru e à Venezuela.
A reportagem acessou o solo estrangeiro pela porta da frente, mas também percorreu rios, vias clandestinas e trilhas abertas em meio à mata, principais acessos do crime organizado na América do Sul. A equipe de imagem, composta por Igo Estrela e Rafaela Felicciano, acompanhou a repórter e captou imagens emocionantes dos personagens entrevistados.
Gui Prímola e Marcos Garcia criaram um design inovador com diversos recursos multimídia para receber o material editado por Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Valle, Olívia Meireles, Daniel Ferreira e Michael Melo. Juliana Afioni revisou o texto e, por fim, Allan Rabelo, Saulo Marques e Daniel Mendes desenvolveram os códigos para colocar o trabalho no ar.
O Metrópoles ainda concorria com a mesma reportagem na categoria Fotografia. A série de imagens Um dia após recorde de mortos, SP registra aglomerações também estava no pleito para ser a melhor do ano. Já o podcast A vida pede carona disputava o título de melhor áudio.
Sobre o prêmio
Concedido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o prêmio é um dos mais tradicionais no jornalismo nacional. São avaliadas matérias de todo o país sobre transporte e trabalhadores do setor, com a intenção de alertar a sociedade e o poder público acerca da importância da atividade nos âmbitos econômico, social, político e cultural do Brasil.
As reportagens e fotografias inscritas nesta 28ª edição foram validadas pela comissão organizadora, composta por cinco jornalistas com atuação acadêmica. Os trabalhos finalistas foram submetidos à avaliação da comissão julgadora do prêmio.
Neste ano, fizeram parte do corpo de jurados: Matheus Leitão, colunista do site da revista Veja; Patrícia Campos Mello, repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo; Paula Scarpin, especialista em narrativa radiofônica e responsável pelo podcast Rádio Novelo; Murilo Rocha, diretor de Jornalismo do Grupo Bandeirantes em Minas Gerais; e Edésio Lopes, professor e coordenador de cursos de pós-graduação no IPOG e colaborador na IDP Engenharia.
Esta é sexta vez que o Metrópoles vence o Prêmio CNT de Jornalismo. No ano passado, a matéria Invisíveis no Banco da Frente ganhou a categoria Internet. Em 2019, a reportagem Carros-fortes, Homens Indefesos levou duas categorias: Fotografia e Internet.
Na edição anterior, a matéria Caminhoneiras, Codinome Coragem ficou em primeiro lugar dos trabalhos on-line. Em 2016, venceu o troféu com a reportagem Avisa Quando Chegar – O Assédio que Paralisa as Mulheres e, em 2017, ganhou a matéria Transbrasil – Um Embarque para o Crime nas Rodovias Brasileiras.