IML confirma que morte de Tatiane Spitzner foi por asfixia mecânica
O marido dela, Luis Felipe Manvailer, está preso acusado de matar a advogada. Corpo da vítima foi encontrado dentro de apartamento
atualizado
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O laudo do exame de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que a morte de Tatiane Spitzner foi por asfixia mecânica, causada por esganadura e com sinais de crueldade. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20/9) pelo diretor do IML, Paulino Pastre, segundo noticiou o portal G1.
O corpo da advogada foi encontrado em 22 de julho dentro do apartamento onde ela morava com o marido, Luis Felipe Manvailer, em Guarapuava, na região Central do Paraná. Manvailer foi preso no mesmo dia, a mais de 300 km da cidade. Ele é réu em um processo por feminicídio e nega as acusações.
Segundo Pastre, o estudo feito pelos médicos legistas de Guarapuava indicava, desde o início, se tratar de uma morte violenta, utilizando-se de constrição do pescoço, tecnicamente chamada de esganadura.
“Todo o procedimento pericial realizado confirmou unanimemente, tanto os exames complementares realizados em Curitiba como o exame necroscópico lá em Guarapuava, que a Tatiane morreu e posteriormente caiu do prédio”, disse o diretor do IML.
Ainda conforme o diretor, o exame toxicológico indicou elevado grau de alcoolemia no corpo de Tatiane. “Isso sugere que ela estava bastante fragilizada até para se defender no momento”, afirmou.
O laudo foi concluído quase dois meses depois da morte. Segundo Pastre, esse período foi necessário porque o exame é complexo: um procedimento químico para descalcificação óssea.