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A partida repentina e brutal de Larissa Maia Toldo, 7, deixou a família da garota “em choque”, expressão usada pela tia e madrinha da criança. Salete da Silva ajudou a criar a sobrinha na época do nascimento e, assim como a irmã e o cunhado, foi pega de surpresa com a informação do ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC).
Ao lado do caixão, onde os pais prestavam a última homenagem à filha, uma foto especial: a imagem mostra Larissa na abertura deste ano letivo. “Quando a escola mandou as fotos, a minha sobrinha logo mostrou aquela como a favorita”, relembra Salete, que nunca imaginou que o retrato seria usado em um momento de tanta dor.
Larissa era filha única. Quando ela nasceu, a tia saiu do Rio Grande do Sul e passou dois anos em Blumenau para ajudar a cuidá-la. A relação sempre foi forte e próxima. O último encontro ocorreu nas férias de janeiro passado, quando Salete recorda da pequena pegando em sua mão e a convidando para rezar.
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