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Igreja de pastor suspeito de crimes sexuais tinha culto “Vem, Novinha”

Congregação conhecida por jeito irreverente usava frases polêmicas para eventos religiosos. Três ex-membros da igreja denunciaram pastor

atualizado

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Foto colorida de cartaz da igreja Csa Vem Novinha Davi Passamani - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de cartaz da igreja Csa Vem Novinha Davi Passamani - Metrópoles - Foto: Reprodução

A igreja Casa, criada pelo pastor investigado por crimes sexuais Davi Passamani, teve em sua programação cultos com temáticas inusitadas. Um deles, realizado em agosto de 2022, chamava-se “Vem, Novinha”.

Três jovens ex-membros da Casa denunciaram Davi por assédio ou importunação sexual desde o ano de 2020. Ele fez acordo com o Ministério Público em um dos casos e acabou condenado a uma indenização de R$ 50 mil em outro. Um terceiro é investigado pela Polícia Civil. O pastor foi preso em 4 de abril.

Fundada em Goiânia (GO), em 2017, a igreja chamava a atenção pela forma irreverente com que realizava cultos e apresentações. Além de “Vem, Novinha”, as atrações que ocorriam quinzenalmente para os jovens na congregação tinham nomes como “Tinder” e “Rei do Camarote”.

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Culto da igreja Casa em Goiânia durante a pandemia da Covid-19
Pastor Davi Passamani é denunciado por importunação sexual em outro caso
Pastores Davi e Giovana no Grammy Latino em 2023
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Pastor Davi Passamani foi acusado de importunar sexualmente fiéis

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Culto da igreja Casa em Goiânia durante a pandemia da Covid-19

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Pastor Davi Passamani é denunciado por importunação sexual em outro caso

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Pastores Davi e Giovana no Grammy Latino em 2023

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Evangelização de jovens

Em agosto de 2022, a então esposa de Davi, pastora Giovanna Lovaglio, defendeu para o site Fuxico Gospel que o culto tinha o objetivo de evangelizar e ressignificar temas, atraindo jovens para a igreja a partir da realidade deles.

“Com esse movimento, nós conseguimos entrar na realidade dos jovens para tratar e ressignificar temas, pois sabemos que não adianta fechar os olhos para certos problemas, com medo de causar polêmica, pois essas questões não vão deixar de existir”, declarou a pastora na ocasião. A reportagem entrou em contato com ela, e não houve retorno. O espaço segue aberto.

Em dezembro do ano passado, Davi deixou a igreja Casa e fundou uma nova congregação, batizada de A Porta. Giovanna segue na chefia da Casa com outros pastores. O casal se divorciou em novembro, e ela conseguiu uma medida protetiva contra Passamani por violência psicológica.

Já a defesa do pastor nega todas as acusações de crimes sexuais e alega que as denúncias são resultado de uma conspiração para apropriação de patrimônio do líder religioso, e que tudo será esclarecido em breve.

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