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Idoso que ganhou R$ 10 mi na Mega perde tudo e diz ser vítima de golpe

O suspeito fazia sucessivos saques à conta do ex-milionário. Além do sócio, outras três pessoas são investigadas

atualizado

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Fredolino ganhou na Mega e levou golpe de sócio
1 de 1 Fredolino ganhou na Mega e levou golpe de sócio - Foto: Reprodução/Band

Um idoso de 71 anos que ganhou R$ 10 milhões na Mega-Sena em 2018 diz ter perdido todo o prêmio após ser vítima de golpe na cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul. Segundo Fredolino José Pereira, ele era roubado constantemente pelo ex-sócio.

Os dois tinham uma funerária, que Fredolino comprou com o prêmio. O idoso conta que, da bolada milionária, sobraram apenas centavos.

A Polícia Civil do estado investiga o caso. Autoridades identificaram evidências da falsificação de contratos que excluíram o ex-milionário da sociedade na funerária. Além do sócio, há outros três suspeitos do golpe. O principal deles comprou, nos últimos quatro anos, um sítio e 10 veículos, supostamente com o dinheiro de Fredolino.

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Em novembro de 2021, Altair Igreja, vencedor da Mega em 2001, teve a prisão decretada pela Justiça de Santa Catarina após atrasar a pensão alimentícia da filha. A dívida somava R$ 160 mil
Altair Igreja teve que dividir a bolada de R$ 27 milhões com um funcionário após batalha judicial que durou 7 anos. O trabalhador alegava ter indicado os números vencedores para o patrão
Uma costureira de São Paulo perdeu a metade do prêmio de R$ 162,2 milhões da Mega da Virada 2020 por não ter resgatado a bolada no prazo limite de 90 dias. A Justiça determinou que o dinheiro fosse repassado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
Miguel Ferreira foi morto em 2018, 7 anos após ganhar R$ 39 milhões na Mega. Ele se mudou de São Paulo para o Ceará, em busca de uma vida mais tranquila. O principal suspeito foi encontrado morto em 2020
 Em 2010, um grupo de 40 pessoas do Rio Grande do Sul acreditava ter ganhado uma bolada de R$ 53 milhões na Mega. Porém, as cotas do bolão nunca foram registradas. Eles entraram na Justiça, mas a indenização por danos morais foi negada
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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Em novembro de 2021, Altair Igreja, vencedor da Mega em 2001, teve a prisão decretada pela Justiça de Santa Catarina após atrasar a pensão alimentícia da filha. A dívida somava R$ 160 mil

Divulgação
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Altair Igreja teve que dividir a bolada de R$ 27 milhões com um funcionário após batalha judicial que durou 7 anos. O trabalhador alegava ter indicado os números vencedores para o patrão

Agência Brasil
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Uma costureira de São Paulo perdeu a metade do prêmio de R$ 162,2 milhões da Mega da Virada 2020 por não ter resgatado a bolada no prazo limite de 90 dias. A Justiça determinou que o dinheiro fosse repassado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

Agência Brasil
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Miguel Ferreira foi morto em 2018, 7 anos após ganhar R$ 39 milhões na Mega. Ele se mudou de São Paulo para o Ceará, em busca de uma vida mais tranquila. O principal suspeito foi encontrado morto em 2020

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Em 2010, um grupo de 40 pessoas do Rio Grande do Sul acreditava ter ganhado uma bolada de R$ 53 milhões na Mega. Porém, as cotas do bolão nunca foram registradas. Eles entraram na Justiça, mas a indenização por danos morais foi negada

Agência Brasil
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Francisco Serafim foi acusado, em 2010, de planejar a morte do próprio filho. A vítima ganhou R$ 29 milhões na Mega, em 2006, e teria dado o dinheiro para o pai administrá-lo. Dois anos depois, recusou-se a devolvê-lo. Os dois acabaram fazendo um acordo na Justiça

Reprodução/TV Globo
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Em 2007, Altair Aparecido era recém-milionário da Mega quando foi morto durante um assalto em São Paulo. A vítima tinha rachado prêmio de R$ 16 milhões em bolão com outros 15 amigos

Agência Brasil
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Um carioca ganhou R$ 100 milhões na Mega e confiou no amigo para ajudá-lo a administrar a quantia, em 2017. Dois anos depois, André Luiz Lobo foi apontado como autor do desvio de dinheiro e bens do milionário. O caso foi parar na Justiça

Reprodução/TV Globo
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Cerca de 4 meses após retirar prêmio de R$ 1,4 milhão, um casal desapareceu em Mato Grosso, em 2010. Raimundo Nonato e Liliane Gois foram assassinados. Os suspeitos teriam obrigado os dois a revelar a senha da conta do banco

Agência Brasil
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Em 2021, um grupo de pessoas foi condenado à prisão por forjar, com a ajuda de um gerente da CEF, um bilhete premiado da Mega-Sena no Tocantins. A bolada foi de R$ 73 milhões na época, em 2013

Agência Brasil
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Renné Senna ganhou a Mega em 2005. Dois anos depois, acabou morto no Rio de Janeiro e a viúva foi considerada a principal suspeita. Em novembro de 2021, a Justiça determinou que metade do prêmio, de R$ 43 milhões, fosse entregue para a filha da vítima

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Um casal do Rio Grande do Sul recorreu à Justiça, sem sucesso, para tentar levar o prêmio de R$ 29 milhões da Mega em 2014. Disseram ter deixado o bilhete cair na máquina de lavar, o que teria danificado o papel

Agência Brasil
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O agricultor Osmar Malavazi entrou na Justiça em 2019 para reaver o prêmio de R$ 290 milhões. Segundo o homem, os números escolhidos não foram registrados pela lotérica. A atendente teria feito dois registros repetidos e deixado de fora o terceiro bilhete sorteado

Reprodução/Umuarama News

“A partir da aquisição dessa funerária, começaram os golpes e os furtos praticados contra a vítima. Imediatamente, logo depois da compra, com a justificativa de pagar funcionários, [o suspeito] pediu o cartão bancário da vítima e, a partir dali, não devolveu mais: começou a fazer sucessivos saques”, explicou o delegado Juliano Ferreira ao G1.

A polícia fez buscas nas casas dos suspeitos e na funerária, e já prendeu um deles, por porte ilegal de armas.

Fredolino ainda busca recuperar o dinheiro pela Justiça. O idoso lembra com orgulho do dia em que, com os R$ 13 que arrecadou juntando latinhas na rua, apostou R$ 7 em dois jogos na Mega-Sena. Ele acreditava que o prêmio de R$ 10.251.126,97 iria mudar a vida dele.

“Meu erro foi acreditar em quem não deveria. Não tinha possibilidade de eu ter dado a confiança que eu dei para ele. Fui enganado totalmente”, disse ao G1.

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