Idoso é preso pela PF com material de pedofilia e confessa crime
A perícia vai investigar se o idoso chegou a produzir os crimes, podendo ser acusado de pedofilia e estupro de vulnerável
atualizado
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Um idoso de 68 anos foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (06/07) por portar materiais que retratam abuso e exploração sexual infanto-juvenil, no Rio de Janeiro. O material foi retido por agentes, que cumpriam um mandado de busca e apreensão na sua residência. Ele morava e cuidava de uma escola particular desativada há quase dois anos.
Celulares, pendrives e computadores foram levados pelos policiais. De acordo com a delegada Paula Mary, do Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC), responsável pelo caso, o investigado confessou o crime ao ser abordado pela PF.
“Ele até identificou onde estaria o material, porque a gente tinha outros equipamento de informática na escola. Ele individualizou quais eram usados por ele. Não se mostrou muito assustado ou arrependido”, contou, à imprensa.
Entre os arquivos apreendidos, foram encontradas cenas de sexo com crianças de dois a quatro anos, além de adolescentes. O idoso vai responder pelos crime de adquirir, possuir ou armazenar fotografias e vídeos com cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo menores vulneráveis, podendo pegar até quatro anos de prisão.
O homem estava na mira da PF desde o início do ano, quando foi descoberto que, além de consumir, ele disponibilizava as cenas de abuso pela Internet.
“Através de rondas virtuais, ferramentas de inteligência artificial, que se utilizam na Internet com constância, a gente conseguiu identificar que o investigado estava transmitindo arquivos com cenas de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes, pelo menos, desde agosto do ano passado”, explicou Mary.
Os arquivos vão ser encaminhados à perícia criminal federal para investigar se o senhor chegou a produzir os crimes, podendo ser acusado de pedofilia e estupro de vulnerável.
“O que se pretende agora é dimensionar não só quais foram todos os crimes por ele praticados, mas também há quantos anos que ele se dedica à prática criminosa. Um dos possíveis crimes investigados é se havia comercialização desse tipo de arquivo”, finalizou.