Idosa que teve nariz quebrado após ataque de cão: “Estou com medo”
Neuza Maria bateu com a cabeça no chão depois que cão avançou nela, em Itapuranga (GO). Ela ficou no hospital, mas já se recupera em casa
atualizado
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Goiânia – Uma idosa de 73 anos quebrou o nariz após ser atacada por um cachorro em uma rua de Itapuranga, na região central de Goiás, a 165 quilômetros da capital goiana. Ela, que se recupera em casa, foi surpreendida pelo animal enquanto caminhava caminhando pela via.
“Ele avançou em mim e pulou no meu corpo. Com o impacto, eu desequilibrei e caí, bati com a cabeça no chão e machuquei muito. Estou com muito medo”, contou ao G1 a aposentada Neuza Maria Elias Pessoa.
Após ser atacada, a idosa foi levada para um hospital da cidade depois de receber ajuda de um homem que passava no local. No entanto, Neuza teve de ser transferida para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
“Eu quebrei o nariz e fiquei com o rosto bastante inchado. Não precisei passar por cirurgia ainda, mas estou fazendo acompanhamento médico e estou sentido um pouco de dor”, disse Neuza.
O ataque ocorreu por volta das 21h30 do último dia 14 de julho, quando a idosa voltava para casa depois de visitar um parente que mora na mesma rua que ela.
De acordo a filha da idosa, a dona de casa Luceni Alexandre Pessoa, de 54, é comum que cachorros fiquem soltos pelo bairro.
“Como moramos perto, minha mãe sempre vem na minha casa durante a noite, fica um pouco e vai embora. Sempre vimos os cachorros soltos, mas não imaginávamos que isso ia acontecer”, afirmou Luceni ao G1.
A filha relatou que também já passou por uma situação parecida como a do ataque que a mãe sofreu. Com medo de que a situação se repita, Luceni decidiu procurar a prefeitura para que providências sejam tomadas.
“Eu estava passando de moto e um desses cachorros me atacou e chegou a rasgar a minha bolsa com a mordida. Estamos bastante assustadas. Por isso, fui atrás dos órgãos competentes”, contou.
De acordo com a dona de casa, o município disse, por meio das redes sociais, que vai encaminhar a solicitação dela para a Secretaria do Meio Ambiente e para a Vigilância Sanitária.
O Metrópoles não obteve retorno da prefeitura até o momento em que publicou esta reportagem.