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IBGE: número de jovens nem-nem é o menor desde 2012

Dados do IBGE mostram que 10,3 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam e nem trabalham. Esse é o menor número registrado

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Dados da pesquisa sobre a Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2023, divulgados nesta quarta-feira (4/12), revelam que o Brasil atingiu o menor número, desde o início da série histórica de 2012, de jovens nem-nem entre 15 a 29 anos, ou seja, aqueles que não estudam nem trabalham.

O número de jovens nem-nem em 2023 era de 10,3 milhões, o que equivale a 21,2% da população nessa faixa etária, de acordo com os dados da Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo IBGE. Em 2022, esse número era de 10,9 milhões de jovens, o equivalente a 22,3%.

O IBGE aponta que o aumento da porcentagem de jovens nas escolas e o aquecimento do mercado de trabalho no pós-pandemia ajudam a explicar o resultado.

O instituto ainda destaca que o componente de mudanças demográficas deve ser levado em consideração, visto que o número de jovens na composição da população brasileira diminuiu.

Segundo o IBGE, em um levantamento desde o ínicio da séria histórica, o cenário de 2023 se aproxima dos números obtidos entre os anos de 2012 e 2014, sendo melhor, inclusive, que nos anos pré-pandêmicos de 2016 a 2019.

Rendimento médio do trabalhador brasileiro

No mesmo estudo de Síntese de Indicadores Sociais, o IBGE revelou que em 2023 o rendimento médio do trabalhador brasileiro aumentou 7,1% em relação ao ano anterior.

Esse aumento refere-se à renda da população ocupada obtida no trabalho principal. Em 2022, a remuneração média dos brasileiros, nesses casos, foi de R$ 2,7 mil, enquanto em 2023 passou a ser de R$ 2.890 por mês.

A pesquisa é divulgada pelo IBGE desde 2012 e houve quedas, na comparação com anos anteriores, em 2015, 2017, 2019, 2021 e 2022. A recuperação registrada em 2023 remonta a patamares pré-pandemia. Em relação ao início da série histórica, o aumento foi de 6,3%.

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