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Ibama prevê crise por queimadas até outubro e quer contratar aviões

Nesta segunda-feira (26/8) e na terça-feira (27/8), o núcleo de governo se reunirá na Casa Civil para propor novas ações de enfrentamento

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1 de 1 Imagem colorida mostra queimada de vegetação - Metrópoles - Foto: Marizilda Cruppe/Anistia Internacional

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os focos de incêndio podem se espalhar pelo país durante dois meses, ou seja, até o fim de outubro. Como forma de combater essa situação, o governo analisa a possibilidade de alugar aeronaves de pulverização agrícola adaptadas para o combate às queimadas.

Os aviões particulares já são usados e servem de apoio para conter o fogo no Pantanal – que, devido aos focos de incêndio na Região Norte, já afeta 10 estados. 

“Estamos gastando dinheiro significativo com aeronaves de lançamento de água. Essas aeronaves são alugadas porque a gente não tem estrutura para isso. Se a gente compra essas aeronaves, a gente não tem estrutura para dar manutenção nelas. Então você acaba preferindo alugar ”, informa Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama ao Metrópoles.

Há ainda a necessidade de mais brigadistas e equipamentos para trabalhar no combate ao fogo. O Ibama levará ao Palácio do Planalto a necessidade de investir mais recursos para as ações contra as queimadas pelo Brasil. Nesta segunda-feira (26/8) e na terça-feira (27/8), o núcleo de governo se reunirá na Casa Civil para propor novas ações de enfrentamento.

“O problema é que tem regiões da Amazônia que eu não tem estrutura para colocar essas aeronaves. Não é toda a região que eu consigo usar isso porque precisa ter o abastecimento de combustível, abastecimento de água para que a aeronave possa trabalhar. E nem sempre as áreas de incêndio são áreas próximas a um aeroporto, o aeroclube e uma pista de pouso que tem estrutura mínima para conseguir operar”, explica o presidente do Ibama. “A previsão meteorológica é de pelo menos mais dois meses [de incêndios]. Setembro, outubro.”

Na Grande São Paulo, já foram registrados mais de 2 mil focos de calor em 48 horas, o que corresponde a cerca de 42% dos focos no estado somente em 2024. Assim, de acordo com o boletim do Ibama, há 959 profissionais do governo federal trabalhando em campo na região, apoiados por 18 aeronaves.

Qualidade do ar

Brasil enfrenta uma onda de queimadas que se espalha por diversas regiões do país. De acordo com a empresa suíça IQAir, a qualidade do ar é descrita como insalubre no Distrito Federal e em estados como Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

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