Huck após decisão de Fachin: “Figurinha repetida não completa álbum”
Apresentador, que pode disputar eleições em 2022, disse também: “É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento”
atualizado
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São Paulo – De olho em 2022, o apresentador Luciano Huck, sem citar o nome do ex-presidente Lula, afirmou no Twitter que “figurinha repetida não completa álbum”.
A declaração foi publicada minutos após a decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou as condenações do petista na Operação Lava Jato.
“No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto. Na democracia, a Corte Suprema tem a última palavra na Justiça. É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento e o que vem pela frente. Mas uma coisa é fato: figurinha repetida não completa álbum.
— Luciano Huck (@LucianoHuck) March 8, 2021
Nesse novo cenário, o ex-presidente que estava ilegível volta a ficar apto a disputar as eleições.
Entenda a decisão
O ministro do Supremo entendeu que as ações envolvendo o ex-presidente não poderiam ser julgadas pela Justiça Federal do Paraná, uma vez que os fatos apresentados não têm relação direta com o esquema de desvios na Petrobras, do qual Lula é acusado.
Fachin também argumentou que, desde o início da Lava Jato, vários processos deixaram a Vara do Paraná pelo mesmo motivo.
Sendo assim, o ministro definiu que cabe à Justiça Federal do Distrito Federal decidir se os atos realizados nos processos envolvendo Lula podem ser validados ou reaproveitados.
A decisão de Fachin tem caráter processual. O ministro não analisou o mérito das condenações.