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Hospital veta acesso de comitiva que foi a Israel por spray anti-Covid

Delegação brasileira ficará confinada em seu hotel durante toda a visita, com exceção para encontros com Benjamin Netanyahu e seu chanceler

atualizado

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Alan Santos/PR
Embarque da comitiva Brasileira de Cooperação Científica Brasil - Israel
1 de 1 Embarque da comitiva Brasileira de Cooperação Científica Brasil - Israel - Foto: Alan Santos/PR

A delegação brasileira que foi a Israel a mando do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para conhecer o spray nasal EXO-CD24, que seria mais uma arma no combate à pandemia da Covid-19, teve negado o pedido de acesso ao Hospital Ichilov de Tel Aviv, onde são feitos os testes do produto, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu como “milagroso”.

A comitiva, da qual participam o chanceler Ernesto Araújo e o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Congresso, Eduardo Bolsonaro, teve permissão para entrar em Israel sem a necessidade de quarentena, apesar da proibição de entrada de estrangeiros no país e a ameaça de uma variante brasileira do novo coronavírus.

O site de notícias Ynet informou, no entanto, que a delegação ficará confinada em seu hotel durante toda a visita, exceto nos encontros com Netanyahu e com ministro das Relações Exteriores Gabi Ashkenazi, marcados para o gabinete do primeiro-ministro e para o Ministério das Relações Exteriores, respectivamente.

Representantes do Hospital Ichilov de Tel Aviv, que está por trás do spray nasal EXO-CD24, irão se reunir com membros da delegação no hotel, depois que o pedido de visita ao hospital não foi autorizado.

O Itamaraty, confirmando os encontros, disse que a visita é realizada “de acordo com as orientações do Ministério da Saúde de Israel e que a delegação se reunirá com Netanyahu e funcionários do Ministério da Saúde a fim de examinar maneiras de cooperar na questão do coronavírus”.

Ministro repreendido

Este não foi o único contratempo enfrentado pelos brasileiros em Israel. Em uma cerimônia oficial com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi, o ministro Ernesto Araújo foi repreendido por não usar máscara de proteção.

Ao ser chamado para bater a foto oficial junto com Ashkenazi, Ernesto se levantou ao encontro do ministro israelense, este já de máscara, e foi  repreendido pelo mestre de cerimônias: “Nós precisamos que coloque a máscara”, advertiu o cerimonialista.

Confira:

(Com informações do portal The Times of Israel)

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