Hospital onde médica foi baleada já teve casos semelhantes. Relembre
Essa não é a primeira vez em que uma pessoa é alvo de bala perdida dentro do Hospital Naval Marcílio Dias
atualizado
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A oficial médica Gisele Mendes de Sousa e Mello, capitão de mar e guerra que foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, em Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio, não é a primeira a ser vítima de bala perdida na unidade de saúde.
A médica, que chegou a ser socorrida pelos próprios colegas e passou por cirurgia, apresentava quadro clínico considerado grave. Ela saía de uma cerimônia de formatura no auditório da Escola de Saúde da Marinha no Rio de Janeiro, quando foi atingida. Gisele não resistiu ao ferimento e morreu nessa terça-feira (10/12).
Porém, essa não é a primeira vez em que uma pessoa é alvo de bala perdida dentro do Marcílio Dias.
Relembre os casos
Em 2000, uma mulher foi atingida por uma bala perdida na perna enquanto se recuperava de uma cirurgia de câncer de mama realizada no Marcílio Dias.
O disparo atravessou a vidraça e atingiu a dona de casa Angela Maria Santana Silva, que sentiu uma ardência na perna, seguida de dores. Foi quando acionou uma enfermeira, que constatou que ela havia sido baleada.
Na ocasião, a suspeita era de que o disparo teria partido do Morro da Cachoeirinha, nos fundos do hospital. Naquela madrugada, traficantes trocaram tiros numa disputa por pontos de venda de drogas.
Já em 1991, uma funcionária foi atingida por um disparo após uma bala perdida invadir o berçário. No ano seguinte, a Marinha abriu licitação para reforçar a segurança na unidade, com a instalação de guaritas e a construção de muros.