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Hospital Badim: perícia inicial confirma gerador como origem do fogo

Embora trabalho ainda não tenha sido concluído, Polícia Civil está convencida de que curto-circuito provocou o incêndio

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IncÍndio atinge Hospital Badim, no Rio, e deixa ao menos 11 mortos
1 de 1 IncÍndio atinge Hospital Badim, no Rio, e deixa ao menos 11 mortos - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A primeira parte da perícia realizada nesta sexta-feira (13/09/2019) no Hospital Badim, no Rio de Janeiro, combinada com a análise de imagens de câmeras de segurança, deixou a Polícia Civil convencida de que o incêndio ocorrido na noite de quinta-feira (12/09/2019) foi provocado por um curto-circuito na área do gerador, hipótese inicial aventada pelos funcionários. O fogo deixou 11 mortos.

A perícia, contudo, foi suspensa antes da conclusão devido à grande quantidade de água no subsolo, onde fica a máquina, acumulada na tentativa de controlar as chamas. As informações são do jornal O Globo.

“Nós vamos voltar amanhã [sábado], mas, pelas imagens que nós tivemos acesso na delegacia, o foco foi mesmo naquela área do gerador. Mas precisamos chegar lá para realmente ver o que de fato provocou: se foi alguma falha no equipamento ou falha de operação”, afirmou ao jornal o diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), o delegado Waldyr Oliveira.

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Também na tarde desta sexta-feira dois eletricistas do Badim foram ouvidos pelo delegado Roberto Ramos, da 18ª DP (Maracanã), que investiga o caso. Eles contribuíram, segundo a polícia, com informações importantes para entender a dinâmica do hospital. De acordo com o delegado, além da quantidade de água que precisa ser drenada, outros empecilhos provocaram o adiamento do trabalho pericial para a manhã deste sábado.

“Como havia aparelho de raio-X e foi danificado pelo fogo, um especialista em contaminação fez todo o levantamento para garantir que não há riscos, e salvaguardar todos”, afirmou.

A Polícia Civil confirmou que os corpos levados para o Instituto Médico Legal de São Cristóvão, após o incêndio, morreram por asfixia. De acordo com a diretora do IML, Gabriela Graça, algumas vítimas também tiveram complicações por conta do desligamento de aparelhos de suporte à vida.

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