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Horário de verão: ministério não vê necessidade de retorno

MME avaliou, entre outros motivos, que comportamento de consumo de energia mudou ao longo do tempo e que o horário de verão é dispensável

atualizado

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Linhas de transmissão de energia elétrica no pôr do sol calor - Metrópoles
1 de 1 Linhas de transmissão de energia elétrica no pôr do sol calor - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A área técnica do Ministério de Minas e Energia (MME) emitiu parecer em que avalia não ser necessário adotar o horário de verão em 2023. A medida, que adianta os relógios em uma hora, foi extinta em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

“O Ministério de Minas e Energia (MME) informa que, em virtude do planejamento seguro implantado pelo ministério desde os primeiros meses do governo, os dados não apontam, até o momento, para nenhuma necessidade de implementação do horário de verão”, afirmou a pasta ao Metrópoles.

A medida visava economizar o consumo de energia elétrica e era aplicada nos no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O horário de verão vigorava entre os meses de outubro e fevereiro e buscava estimular as pessoas e as empresas a encerrarem suas atividades do dia com a luz do sol ainda presente, evitando que muitos equipamentos estivessem ainda ligados quando era acionada a iluminação noturna.

Fim

Em abril de 2019, por meio de decreto, o governo Bolsonaro revogou o horário de verão. Em 2017, o então presidente Michel Temer (MDB) tentou encerrar o ato, mas sofreu forte pressão popular que o fez desistir da tentativa.

Bolsonaro disse que, como cidadão, sempre teve “receio” da continuidade do horário de verão, e que decidiu acabar com a medida devido a pesquisas de opinião que mostraram que 70% da população brasileira era contra o decreto.

“O ministro da energia fez um estudo, procuramos gente da área de saúde para ver que até que ponto afetava o relógio biológico das pessoas, e todas foram precedentes. Para economia, o horário de pico era às 15h, e na saúde, [o decreto] mexia com o relógio das pessoas”, afirmou.

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