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Horário de verão: veja como ficaria expediente de bancos e repartições

Com a possível volta do horário de verão, bancos e serviços públicos devem ajustar seus expedientes para o novo fuso

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1 de 1 Imagem colorida de relógio para o horário de verão - Metrópoles - Foto: Agência Brasil/Arquivo

A iminente volta do horário de verão pode alterar o funcionamento de bancos e serviços públicos em boa parte do país. Com o adiantamento dos relógios em uma hora, instituições financeiras e órgãos governamentais devem ajustar o expediente para o novo horário.

Nos bancos, o horário de atendimento ao público poderá sofrer alterações, com agências abrindo e fechando mais cedo em comparação ao horário habitual. A alteração deve entrar em vigor nas regiões onde o horário de verão estiver em vigor.

A mudança busca garantir que o funcionamento esteja alinhado ao novo fuso, evitando inconsistências nos sistemas bancários que operam de forma nacional, considerando os horários de compensação bancária, transferências e operações financeiras.

Órgãos federais e estaduais podem divulgar novas tabelas de funcionamento para evitar que o público seja prejudicado com as mudanças.

Retomada

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez declarações na semana passada afirmando que o retorno do horário de verão no Brasil é “muito provável” e será implementado de forma “extremamente planejada”, em cerca de 30 dias.

A possível retomada da medida, que adianta uma hora no relógio de parte do Brasil, ocorre em meio a uma seca severa no país, responsável por reduzir o nível dos reservatórios.

A medida ainda deve ser analisada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que baterá o martelo sobre a questão. Ao Metrópoles, integrantes do governo afirmaram que a ideia da volta do horário de verão é distensionar o Sistema Interligado Nacional (SIN) de transmissão de energia durante o horário de pico, quando as famílias retornam às casas e aumentam consideravelmente o consumo de energia.

Mas a decisão em si deve ser tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está participando, nos Estados Unidos, de encontro da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele deve se manifestar sobre o tema assim que retornar ao Brasil.

A tendência é que, caso seja adotado ainda este ano, o novo horário só entre em vigor a partir de novembro, para não atrapalhar a programação das eleições, que terá primeiro e segundo turnos em outubro (6 e 27/10).

Horário de verão

O horário de verão é adotado em vários países do mundo para aproveitar a iluminação natural durante o verão, quando os dias são mais longos e as noites, mais curtas.

Ele tem por objetivo economizar o consumo de energia elétrica no chamado “horário de pico”, estimulando as pessoas e as empresas a encerrarem suas atividades do dia com a luz do sol ainda presente, evitando que muitos equipamentos estejam ainda ligados quando é acionada a iluminação noturna.

No Brasil, ele foi instituído pela primeira vez em 1931, no governo de Getulio Vargas, e passou a ser adotado com constância a partir de 1985, vigorando entre os meses de outubro e fevereiro. O horário especial era aplicado no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Normalmente funciona de outubro ou novembro a fevereiro.

A medida foi extinta em 2019, durante o governo Bolsonaro, que considerou que o ganho trazido pelo horário de verão não era considerável e após consulta a pesquisas de opinião que apontaram que a maioria da população brasileira era contrária ao horário especial.

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