Hora de sacar: trabalhadores já podem retirar abono do PIS/Pasep 2017
A estimativa é de que 23,5 milhões de pessoas sejam beneficiadas com o pagamento. Dinheiro ficará disponível até 28 de junho de 2019
atualizado
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Começa nesta quinta-feira (26/7) o pagamento do abono salarial referente ao ano base 2017. O valor estimado do montante destinado aos trabalhadores é de R$ 18,1 bilhões a 23,5 milhões.
Conforme o calendário de pagamento, quem nasceu entre julho e dezembro receberá o benefício ainda neste ano. Já os nascidos entre janeiro e junho, terão o recurso disponível para saque em 2019. Em qualquer situação, o dinheiro ficará disponível para o trabalhador até o próximo 28 de junho, prazo final para o recebimento.
Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep, é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2017 com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador já deveria estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
A quantia que cada trabalhador tem para sacar é proporcional ao número de meses laborados formalmente. Quem trabalhou o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo: R$ 80.
Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao Programa de Integração Social (PIS), sacam o dinheiro nas agências da Caixa Econômica Federal. Para saber se tem algo a receber, a consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou por meio do telefone 0800-726-0207.
Para os funcionários públicos vinculados ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo telefone 0800-729-0001.
O abono salarial do PIS/Pasep é um benefício pago anualmente com recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), abastecido por depósito feitos pelos empregadores do país. Além do abono salarial, o FAT custeia o programa de Seguro-Desemprego e financia programas de desenvolvimento econômico. Os recursos do abono que não são sacados pelos trabalhadores no calendário estabelecido todos os anos retornam para o FAT, para serem usados nos demais programas.