Homens são suspeitos de matar pedreiro e jogar corpo na fossa em Goiás
Autor e comparsa roubaram R$ 700 em dinheiro e pertences da vítima. Corpo de Vanderlei de Oliveira, de 61 anos, foi encontrado no sábado
atualizado
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Goiânia – O servente de pedreiro Marcos Antônio Cardoso Ferreira, de 23 anos, e o colega Marcos Gabriel Nery Souza, 27, foram presos em Goiás, suspeitos de matar e jogar o corpo de um pedreiro idoso dentro de uma fossa, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital.
O crime, ocorrido na sexta-feira (9/4), teria sido motivado, segundo o delegado Rogério Bicalho, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade, pela intenção de roubar pertences da vítima, como R$ 700 em dinheiro, uma aliança e um celular.
O pedreiro assassinado é Vanderlei Teodoro de Oliveira, de 61 anos. Os rapazes o teriam matado com golpes de barra de ferro na cabeça e, em seguida, ocultaram o corpo. A fossa onde ele foi encontrado um dia depois, no sábado (10/4), faz parte de uma obra onde Vanderlei e Marcos Antônio trabalhavam juntos.
O local fica no Setor Parque São Jorge, em Aparecida de Goiânia. Imagens registradas por câmeras de circuito externo e obtidas pela polícia auxiliaram na investigação e na descoberta dos autores.
Marcos Antônio e Marcos Gabriel foram filmados deixando o local da obra na tarde de sexta-feira, logo após terem cometido o crime, segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO).
Veja:
Autor era inquilino da vítima
A polícia apurou que, além de trabalhar com Vanderlei, Marcos Antônio também era inquilino da vítima. Ele morava no barracão que fica nos fundos do lote da casa, onde o pedreiro residia.
O outro suspeito, Marcos Gabriel, não tinha vínculo com a vítima. Segundo a investigação, ele auxiliou como comparsa do latrocínio. Os dois foram presos em locais diferentes.
Marcos Antônio foi encontrado pela polícia na madrugada desta segunda-feira (12/4) em Senador Canedo, também na região metropolitana de Goiânia, e Marcos Gabriel foi detido no Setor Vila Boa, em Goiânia.
Imagens
De acordo com a Polícia Civil, “as imagens e qualificações dos investigados estão sendo divulgadas em razão da primazia do interesse público sobre o particular, no caso em questão, tendo em vista ser possível que os investigados tenham feito outras vítimas. Portanto, a publicação guarda consonância com os ditames da Lei n.º 13.869/2019 e Portaria n.º 02/2020 da PCGO”.