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“Muito quente”, diz homem que tirou camiseta em voo de avião que caiu

O defensor público Mateus Moro foi filmado tirando a camisa em um voo da VoePass. Ele viajou no mesmo avião que caiu em Vinhedo (SP)

atualizado

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Imagem colorida do defensor público Mateus Moro sem camiseta após sentir calor dentro de avião da VoePass - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do defensor público Mateus Moro sem camiseta após sentir calor dentro de avião da VoePass - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Um defensor público, filmado tirando a camiseta em um voo da VoePass, empresa dona do avião que caiu em Vinhedo (SP) e deixou 62 mortos nessa sexta-feira (9/8), relatou que estava “muito quente na aeronave”.

Identificado como Mateus Moro, ele apareceu em um vídeo feito pela jornalista e escritora Daniela Arbex, que também estava no voo, onde pessoas passavam mal de calor dentro do avião que, segundo ela, estava com o ar-condicionado desligado.

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A queda foi de aproximadamente 4 mil metros
Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo
Imagens do avião que caiu em Vinhedo (SP)
Local exato onde avião caiu em Vinhedo
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Destroços do avião que caiu em Vinhedo (SP)

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A queda foi de aproximadamente 4 mil metros

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Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo

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Detritos estão no local da queda de um avião no estado brasileiro de São Paulo

Allison Sales/picture alliance via Getty Images
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Detritos estão no local da queda de um avião no estado brasileiro de São Paulo (vista aérea por drone). As autoridades brasileiras tentam descobrir exatamente o que causou a queda do avião do dia anterior, em que morreram todas as 62 pessoas a bordo

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Equipes de resgate são mobilizadas

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Ao G1 Moro disse que não era a primeira vez que tinha passado por essa situação em uma aeronave da VoePass. Ele estava no voo com a esposa e dois filhos. A família viajava de Guarulhos (SP) para Juiz de Fora (MG).

Ainda segundo ele, pessoas estavam passando mal no avião. O defensor afirmou que um homem atrás dele estava sentindo um “pânico” e precisava respirar devagar para se acalmar.

“Não sei se tem qualquer relação com alguma falha no voo mas, de fato, diferentemente de outros voos normais, onde o ar-condicionado começa a gelar rapidamente depois que decola, no caso aí desse tipo de avião da VoePass, em resumo, foi a segunda vez que a gente passou bastante calor”, analisou em entrevista ao G1.

Moro tem passagens compradas para retornar a São Paulo neste domingo (11/8), mas, no momento, está com receio de viajar de avião e cogita voltar de carro.

Procurada pelo Metrópoles, a VoePass não respondeu aos questionamentos da reportagem, mas enviou nota reiterando que “a aeronave estava aeronavegável, com todos os sistemas requeridos em funcionamento, cumprindo com todos os requisitos e exigências estipulados pelas autoridades e legislação setorial vigente”.

“As investigações, quando finalizadas, indicarão as causas do acidente e a companhia está colaborando prontamente para que esta conclusão seja breve e esclarecedora”, disse.

“Estamos realizando todos os esforços logísticos e operacionais para que as famílias tenham em nossa equipe um apoio efetivo não só para suas necessidades de transporte, hospedagem, alimentação, mas, principalmente de consolo e apoio emocional”, finalizou a empresa.

Queda de avião em Vinhedo

O acidente com o avião da VoePass, antiga Passaredo, atingiu uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave partiu de Cascavel, no Paraná, às 11h58, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Ao todo, 62 pessoas morreram. Entre as vítimas, estão 58 passageiros e quatro tripulantes. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo para reconhecimento.

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