Homem sobe em poste para fugir da PM e deixa moradores sem energia
Suspeito de 38 anos subiu no poste na sexta-feira (4) e permanece há quase 24 horas. Ele exige cigarros, comida e a presença do irmão
atualizado
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Um homem que estava fugindo da Polícia Militar (PM) subiu em um poste em Itabira, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), na tarde dessa sexta-feira (4/8), e se recusa a descer da estrutura. Até a última atualização do Corpo de Bombeiros, às 16h02, o homem permanecia no local. Policiais tentam convencê-lo a descer.
Segundo os bombeiros, o homem de 38 anos estaria foragido e, após ter sido identificado em operação policial, ele pegou um bastão de madeira, subiu no telhado de uma casa até chegar no poste de energia. O caso ocorreu por volta das 16h30 dessa sexta (4), no bairro Clóvis Alvim.
Por motivos de segurança e para facilitar a operação de resgate, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) teria desenergizado a estrutura.
A decisão deixou ao menos 380 moradores da região sem luz. No início da tarde, parte deles teve a situação normalizada, mas 59 cidadãos continuam sem energia elétrica.
Às 16h02, os bombeiros informaram que “o indivíduo continua irredutível”, e que apresentou comportamento agressivo durante a madrugada.
“Ele se recusa a deixar ser acessado pela tentativa de resgate e ameaça de forma agressiva, utilizando a ripa de madeira, a quaisquer formas de aproximação das equipes”.
Mandado de prisão
Para sair de lá, o suspeito exige a presença de um irmão, além de cinco cigarros e uma marmita. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito foi identificado como Fábio Martins, de 38 anos. Ele ficou preso oito anos, mas estava no regime semiaberto.
O advogado dele disse que ele já não estava respeitando as regras do regime, e, por isso, voltaria para regime fechado. Fábio alegou que teve uma prisão traumática, por isso tem resistido. As informações são do G1.
Além do Corpo de Bombeiros, o resgate mobilizou equipes do Samu e policiais militares. Advogados e representantes da associação de moradores estão no local, na tentativa de mediar as negociações.