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Homem que matou Hipster da Federal agiu em legítima defesa, diz PCGO

Polícia Civil de Goiás concluiu inquérito que indiciou morador por posse ilegal de arma de fogo, após crime ocorrido na casa do investigado

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Homem tira foto em praia
1 de 1 Homem tira foto em praia - Foto: Reprodução/Instagram

Goiânia – A Polícia Civil de Goiás concluiu que o auxiliar de almoxarifado Marcony Pereira dos Anjos, de 29 anos, agiu em legítima defesa ao atirar contra o policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36, que morreu logo após ser atingido pelo disparo ao invadir a casa do suspeito, em Goiás. A vítima era conhecida como Hipster da Federal. O investigado foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo.

O crime foi praticado no Povoado Santa Rita, em Buritinópolis (GO), no nordeste goiano, no dia 2 de março deste ano. Lucas ficou famoso e conhecido como Hipster da Federal após a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, em 2016. A família disse que ele estava em surto.

O caso foi noticiado em primeira mão pela coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

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Lucas e Trovão, cachorro que adotou
Hipster da Federal ao lado de Trovão, último cachorro que adotou
O policial reapareceu em 2021, quando participou das buscas pelo maníaco Lázaro Barbosa, em Goiás
Ele era agente da Polícia Federal
Hipster da Federal participou da caçada a Lázaro Barbosa
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Hipster da Federal morreu com tiro abaixo do peito

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Lucas e Trovão, cachorro que adotou

Arquivo pessoal
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Hipster da Federal ao lado de Trovão, último cachorro que adotou

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O policial reapareceu em 2021, quando participou das buscas pelo maníaco Lázaro Barbosa, em Goiás

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Ele era agente da Polícia Federal

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Hipster da Federal participou da caçada a Lázaro Barbosa

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Sua última postagem no Instagram foi com o presidente Jair Bolsonaro, no início de 2022, após curso de formação de novos policiais federais

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Arma usada por dono de chácara para matar Hipster da Federal

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Agente federal desligou registro de energia antes de invadir chácara

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Porta de chácara foi arrombada em Buritinópolis (GO)

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“Surto psicótico”

De acordo com o inquérito policial, presidido pelo delegado Alex Rodrigues, Lucas estava “transtornado, proferindo xingamentos e ameaças, no meio de surto psicótico, chegando a quebrar o padrão de energia da residência e, ao fim, arrombar a porta de acesso ao imóvel”.

O morador, de acordo com a investigação, avisou que estava armado e atirou para resguardar a própria integridade física e proteger sua família. No inquérito, o delegado ressaltou que “a arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando”.

Ajuda

Em depoimento à polícia, o irmão do policial, Eduardo Soares Dantas Valença, disse que Lucas já teve quadro de “surto psicótico” há dois anos e que, na sexta-feira antes do crime, chegou a procurar ajuda de psicóloga e clínica para interná-lo, além de pedir apoio de colegas de trabalho dele. As tentativas, no entanto, não tiveram êxito.

Lucas foi atingido por um tiro abaixo do peito, após invadir uma casa no pequeno povoado, por volta das 23h30, em estado de surto, conforme apontaram familiares à polícia. Ele morreu no local.

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