Homem que fingiu ser jogador para dar calote em bar repete golpe
Golpista foi ouvido e liberado em seguida, uma vez que, segundo a Secretaria de Segurança do Ceará, o crime é “de menor potencial ofensivo”
atualizado
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O homem de 28 anos que deu calote de R$ 4,3 mil em um bar de Fortaleza (CE), no domingo (28/11), deu o mesmo golpe no dia seguinte, desta vez em um bar na praia de Canoa Quebrada, em Aracati, também no Ceará. De acordo com um policial da cidade, o homem consumiu comidas e bebidas, mas afirmou que não tinha dinheiro no momento de pagar a conta.
O policial ainda relatou que o golpista foi agredido por moradores e funcionários do bar. Segundo informações do portal G1, depois disso, foi encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Aracati. Ele foi ouvido, mas liberado em seguida, uma vez que, segundo a Secretaria de Segurança do Ceará, o crime é “de menor potencial ofensivo”.
A Secretaria da Segurança Pública declarou que o caso está sendo apurado pela Delegacia Regional de Aracati. Além disso, a entidade informou que um representante do bar compareceu à delegacia responsável pela apuração e representou criminalmente contra o suspeito.
O homem teve de assinar um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) antes de ser liberado. Entretanto, ele será investigado.
Caso anterior
Após se apresentar como jogador de futebol, o suspeito consumiu R$ 4.363,13 em um bar no domingo e saiu sem pagar nada. Entre os itens pedidos, estavam uísque, espumantes, energéticos, cerveja, camarões e porções de picanha importada.
Ele chegou acompanhado de dois seguranças e dois motoristas de aplicativo ao bar e se apresentou como jogador de futebol. Logo depois, fez diversos pedidos, convidando mulheres para se sentar à mesa e oferecendo bebidas aos cantores que se apresentavam no local.
No final, quando a conta chegou, o homem afirmou não ter dinheiro em débito.
Com a negativa do pagamento, os responsáveis pelo bar acionaram a polícia. O homem foi conduzido para delegacia, mas foi liberado, uma vez que o representante do estabelecimento não quis dar continuidade à denúncia criminalmente.