Homem é suspeito de agredir filho com chineladas e tapas no rosto
À Polícia Civil de GO, suspeito de 38 anos disse que deu apenas “um tapinha” e falou à mãe do menino que fazia favor a ela por cuidar dele
atualizado
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Goiânia – Um homem de 38 anos foi preso, em flagrante, na terça-feira (17/8), por suspeita de agredir com tapas e golpes de chinelos o filho de 6 anos de idade, na capital goiana. Imagens de perícia mostram que a criança ficou cheia de hematomas no rosto e no restante do corpo. O pai admitiu ser autor das agressões, chamadas por ele de “tapinha”.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) informou que o caso de violência foi denunciado pela mãe, que, segundo a investigação, também passou a sofrer intimidações por parte do suposto agressor depois de ela denunciá-lo à polícia.
De acordo com a investigação, o suspeito, que tem passagem por violência doméstica praticada contra a atual companheira, aproveitou que o filho ficou sob seus cuidados e desferiu contra a crianças inúmeros tapas e golpes de chinelo, provocando lesões no rosto, pernas e nádegas.
O suspeito, segundo a polícia, tentou esconder os hematomas com pomada para que a mãe da criança não percebesse os sinais de violência. A mãe do menino, que é separada do suspeito, também diz ter sido vítima de agressões físicas por seis vezes.
“Tapinha”
Ao ser localizado, o suspeito confessou o crime aos policiais, dizendo que agrediu o filho porque o desrespeitou. No entanto, ele disse ter dado apenas um “tapinha” no filho e que, caso quisesse mesmo lesioná-lo, “teria feito coisa muito pior”.
A mãe do menino também disse à polícia que o suposto agressor, logo que tomou conhecimento do registro da ocorrência, encaminhou a ela mensagens de texto com intimidação. Segundo a mulher, o suspeito disse que estava fazendo um grande favor de cuidar do filho e que, por isso, ela não deveria denunciá-lo.
Após confirmar autoria das agressões contra a criança, o pai foi preso em flagrante e conduzido à sede da DPCA. Em seguida, foi encaminhando à unidade prisional e encontra-se à disposição do Poder Judiciário de Goiás, que poderá converter, ou não, o flagrante em prisão preventiva.
Os nomes do menino e dos pais dele não foram divulgados, para preservar a integridade dele, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O Metrópoles não localizou a defesa do pai da criança para se manifestar nem conseguiu ouvir a mãe da vitima.