Homem é suspeito de abuso sexual contra filha bebê e enteada de 9 anos
Polícia Civil de Goiás informa que mãe das meninas também foi detida por suspeita de omissão e não proteger as crianças do companheiro
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil prendeu, em um esconderijo, um homem suspeito de abusar sexualmente da filha, que tem 11 meses de idade, e da enteada, de 9 anos, em Mara Rosa, no norte de Goiás. Segundo a investigação, a mãe das meninas também foi detida por suspeita de omissão e não protegê-las do companheiro.
O caso foi divulgado na quinta-feira (30/9), dois dias depois de o casal ser preso, em Mara Rosa, no norte de Goiás. Os nomes do homem e da mulher não foram divulgados para não expor a bebê e a menina, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Veja imagens do esconderijo do homem no mato:
De acordo com a investigação, uma denúncia anônima chegou à Polícia Militar da cidade relatando abuso sexual e violência doméstica. No entanto, segundo a apuração, o homem descobriu que seria preso e fugiu para a zona rural.
“Trata-se de um crime bárbaro”, disse o delegado Matheus Ferreira de Oliveira. Ele ressaltou que a atuação da polícia só foi possível por causa da denúncia da testemunha.
Esconderijo
Ainda segundo a Polícia Civil, as meninas passaram por exames médicos e foram levadas, com a mãe, a uma pousada da cidade sob proteção do Conselho Tutelar. No entanto, segundo os registros policiais, a mulher conseguiu levar as filhas para junto do procurado em um esconderijo na zona rural e voltar.
Durante depoimento na delegacia, a mulher contou onde o homem estava com as meninas. Os policiais encontraram o local em que havia uma barraca, mas os agentes observaram que era um ambiente insalubre.
“A mãe tentou dissimular o paradeiro do investigado e despistar a apuração por parte da Polícia Civil. A depender do grau de consciência desses fatos, ela também poderá responder por estupro de vulnerável na modalidade omissiva, por ter se furtado do dever legal de agir e para proteger as menores”, destacou o delegado.
A polícia não informou há quanto tempo os crimes eram praticados e como foram descobertos pela testemunha.
O Metrópoles não conseguiu localizar contato da defesa do homem e da mulher, já que os nomes deles não foram divulgados.