1 de 1 Imagem colorida do dia seguinta a explosão na Praça dos Três Poderes - Metrópoles
- Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br />
(@hugobarretopho)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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Em 8 de janeiro de 2023, a Praça dos Três Poderes foi palco de um atentado à democracia. Quase dois anos depois, em 13 de novembro de 2024, o local que abriga as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário foi, novamente, alvo de um ataque, desta vez terrorista.
Na quarta-feira (13/11), um homem e um carro explodiram, propositalmente, por volta das 19h30, nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e no estacionamento Anexo IV da Câmara dos Deputados.
“A PF já está em vias de conclusão dos inquéritos dos autores intelectuais [do 8/1]. Mas isso não terminou, e ontem é uma demonstração de que só é possível essa necessária pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos. Não existe possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”, disse Moraes, completando que “o criminoso anistiado é um criminoso impune”.
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André Mendonça também lamentou o ocorrido e afirmou a necessidade de resgatar um ambiente de solidariedade e de paz social a partir de uma democracia construída com responsabilidade e na qual prevaleça o debate de ideias, “e nada além disso”. Já Flávio Dino expôs que há uma banalização da ideia de que o Supremo será intimidado por gritos, xingamentos e ofensas, o que, a seu ver, além de ser inútil, incentiva pessoas desatinadas a se reunir, muitas vezes por meio da internet, para cometer crimes.
Repercussão no Congresso
Nesta quinta-feira (14/11), após o atentado, forças de segurança fizeram uma varredura no Congresso Nacional. No Senado Federal, o expediente foi suspenso. Já na Câmara dos Deputados as atividades só foram iniciadas ao meio-dia.
“Externo meus cumprimentos às forças de segurança pública que atuam em resposta à ocorrência de explosões de bombas, na noite de ontem (13/11), na Praça dos Três Poderes”, disse Pacheco em nota. O senador declarou ser necessário seguir repudiando e desestimulando “atos de violência e discursos de ódio”.
“O triste episódio que chocou a todos nós e, lamentavelmente, resultou na morte de uma pessoa, demonstra o quanto devemos repudiar e desestimular atos de violência e discursos de ódio em nosso país”, completou o senador.
O presidente da Câmara ainda demonstrou “total repúdio a qualquer ato de violência” e exigiu a implementação de medidas para restabelecer a segurança e a funcionalidade das instalações.
“Estes lamentáveis episódios nos fazem pensar que, mais do que nunca, é preciso reforçar a cláusula democrática que está inscrita em nossos tratados fundantes. Os tratados que dão a base a esta associação importantíssima que é o Mercosul”, disse o ministro.
“Quero reforçar essa cláusula democrática mediante instrumentos legais e ações coordenadas que lhe deem efetividade e que impeçam retrocessos institucionais”, reforçou.
“Não tem como você ver essa situação sem relembrar o que foram os atos criminosos preparatórios para o 8 de Janeiro e o próprio 8 de Janeiro em si. Mais uma vez, o STF é alvo de uma cultura que estimula o ódio e que, infelizmente, leva pessoas a cometer crimes como esse”, afirmou Padilha.
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