“Homem-Aranha” é suspeito de abusar de vizinhas e fugir pulando muros
Polícia Civil de Goiás diz que jovem de 19 anos fugia depois de passar a mão nas partes íntimas das vizinhas enquanto elas dormiam
atualizado
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Goiânia – Um jovem de 19 anos, conhecido como “Homem-Aranha”, foi preso suspeito de invadir casas de ao menos três mulheres durante a madrugada, desligar a energia dos imóveis e colocar a mão nas partes íntimas delas enquanto elas dormiam. Segundo a Polícia Civil de Goiás, os crimes foram praticados em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital.
De acordo com a investigação, Gabriel Guimarães da Silva foi preso na quarta-feira (23/3), seis dias depois de as mulheres o denunciarem à Polícia Civil em Aparecida de Goiânia. Ao fugir das casas, ele saía pulando muros. Por isso, ganhou o apelido.
A Polícia Civil informou que Gabriel e as vítimas viviam no setor Marista Sul. Elas se conhecem da vizinhança e se uniram para fazer a denúncia. As vítimas contaram à equipe de investigação que sabiam de outras pessoas que foram alvo do jovem, mas que se mudaram do bairro por causa dele.
Modus operandi
Com base nos depoimentos das vítimas, Gabriel sempre agia da mesma forma. Ele escolhia as vítimas, definia como iria pular o muro de madrugada, desligava o fornecimento de energia e entrava no quarto delas.
Uma das vítimas contou à polícia que acordou com ele no quarto apenas observando-a. Em outra situação, durante o dia, ele entrou na casa da mulher e tentou forçar relação sexual com ela. Outras afirmaram que acordaram com ele colocando a mão nas partes íntimas delas.
Ainda de acordo com a polícia, uma das vítimas disse que, quando foi alvo do jovem, estava dividindo o quarto com o irmão, que acordou com os gritos dela e tentou pegá-lo, mas não conseguiu.
A Polícia Civil de Goiás informou que a divulgação da imagem do investigado é no sentido de tentar localizar novas vítimas. Caso alguém reconheça o jovem e quiser denunciá-lo, pode ligar no telefone (62) 3201-2299. A equipe de investigação disse que mantém sigilo das denunciantes.