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Homem acusado de matar petista no Paraná é transferido de hospital

O policial penal Jorge Guaranho foi transferido do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu para o Hospital Ministro Costa Cavalcante

atualizado

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Reprodução/redes sociais
Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)
1 de 1 Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR) - Foto: Reprodução/redes sociais

O policial penal federal Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores a tiros em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi transferido de hospital. A mudança ocorreu no fim da segunda-feira (11/7).

O bolsonarista foi transferido do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu para o Hospital Ministro Costa Cavalcante. A informação é da TV PRC.

De acordo com as últimas informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná, o estado de saúde de Guaranho é grave, mas estável.

Na segunda-feira, a Justiça decretou a prisão preventiva do policial. Ele será indiciado por invadir a festa de aniversário de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, e atirar contra ele após gritar palavras de ordem e frases de cunho bolsonarista.

A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva.

Marcelo Arruda, que é guarda municipal, conseguiu se defender do ataque e também atirou contra Jorge — que ficou ferido e foi encaminhado ao hospital. Marcelo não resistiu aos ferimentos e morreu.

Veja o momento do crime:

Investigação

A Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11/7) pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).

Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso comunicou que a polícia errou: o agressor estava vivo e havia sido levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.

A polícia investiga o crime como sendo de “motivação política”. “Ele chega na festa ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Testemunhas contaram que ele teria gritado ‘Aqui é Bolsonaro’. O guarda pede para ele se retirar e ele não vai embora”, disse a delegada Iane Cardoso.

Iane foi afastada do caso após a divulgação de publicações antipetistas em suas redes sociais entre os anos de 2016 e 2017. A Secretaria de Segurança Pública, porém, não divulgou o motivo da mudança.

Em nota, a pasta informou que o inquérito agora será presidido por Camila Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O órgão disse ainda que uma equipe de investigadores da DHPP de Curitiba vai reforçar os trabalhos “para garantir celeridade na apuração dos fatos”.

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