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“História mostrará o que foi 8/1”, diz Dino ao fim da intervenção

Intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal foi decretada em 8/1 pelo presidente Lula após atos antidemocráticos

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Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, parabenizou nesta terça-feira (31/1) o interventor da União na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, pelo trabalho após os atos golpistas de 8 de janeiro. A intervenção chega ao fim nesta terça-feira (31/1).

Veja:

Após 23 dias na função, o interventor voltará para o cargo de secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Ao mesmo tempo, a responsabilidade sobre a segurança pública retornará para o Executivo local, ora sob comando da governadora em exercício Celina Leão (PP).

Nomeado em decreto assinado por Ricardo Cappelli há cinco dias, o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, assumirá a pasta a partir desta quarta-feira (1º/2). O ex-chefe da pasta Anderson Torres continua preso desde os atos terroristas cometidos em Brasília, em 8 de janeiro.

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Ministro da Justiça e Segurança Pública em reunião com secretários
Ministro da Justiça, Flávio Dino, durante reunião com secretários
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino

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Ministro da Justiça e Segurança Pública em reunião com secretários

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Ministro da Justiça, Flávio Dino, durante reunião com secretários

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Relatório

Na semana passada, o interventor Ricardo Cappelli entregou um relatório no qual apontou os principais “erros” que levaram aos atos extremistas, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

O documento destaca que todos os eventos — inclusive os ataques em frente à sede da Polícia Federal (PF), em 12 dezembro de 2022 — tiveram relação com o acampamento instalado por dois meses em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

No texto entregue ao atual ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o interventor afirmou que o então comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Fábio Augusto Vieira, perdeu o controle das tropas e não acionou os batalhões da segurança da capital do país para conter o avanço dos golpistas.

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