Hipermercado Extra encerra contrato com empresa de segurança
A decisão foi tomada após o segurança Davi Amâncio matar asfixiado o jovem Pedro Gonzaga, no interior do mercado no Rio de Janeiro
atualizado
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O Extra informou nesta terça-feira (19/2) que vai encerrar o contrato com a empresa de segurança privada Groupe Protection. A decisão ocorreu após o segurança Davi Amâncio, funcionário da Groupe, matar asfixiado o jovem Pedro Gonzaga, de 19 anos, no hipermercado Extra da Barra da Tijuca (RJ). As informações são da Veja.
O segurança particular pode responder por homicídio doloso (intencional), em vez de homicídio culposo (sem intenção), segundo a Polícia Civil do Rio.
O homicídio culposo tem pena prevista de 3 anos de prisão, se o réu for condenado. O homicídio doloso cometido por asfixia, como pode ser o caso, implica em sentença de 12 a 30 anos de cadeia, se houver condenação.
Veja a nota divulgada pela rede de supermercados:
“O Extra informa que rescindiu o contrato com a prestadora de serviços de segurança na data de hoje, independentemente da conclusão do processo de investigação.
A empresa tem total interesse na apuração integral dos fatos e está colaborando plenamente com as investigações, pautando-se pelos princípios da lealdade e busca total da verdade.
O Extra reitera que se solidariza com os familiares de Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga, já estando inclusive à disposição para um contato no tempo que considerarem adequado.”