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Herança em disputa: relembre caso do ganhador da Mega-Sena assassinado

Renê Senna, ganhador da Mega-Sena de 2005, foi assassinado a tiros em 7 de janeiro de 2007 em Rio Bonito, no Rio de Janeiro

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1 de 1 Imagem colorida de ReN~e, vencedor da Mega-Sena assassinado - Metrópoles - Foto: Reprodução

O lavrador Renê Senna, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena, em julho de 2005, foi assassinado quase dois anos depois, com quatro tiros, quando conversava com amigos na porta de um bar, em Rio Bonito (RJ), onde morava. A viúva, Adriana Almeida, foi apontada pelas autoridades como a mandante do crime, supostamente motivada pela herança.

Na cidade, Adriana, que é cabeleireira, conheceu Renê em uma festa de Natal na casa que ele havia adquirido em um condomínio de luxo, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. Durante a festa, eles se aproximaram e começaram a namorar.

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Renê Sena sobreviveu, durante maior parte da vida, como lavrador
Adriana Almeida batalha para ficar com a herança do homem que mandou matar
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Renné Senna ganhou a Mega em 2005. Dois anos depois, acabou morto no Rio de Janeiro e a viúva foi considerada a principal suspeita. Em novembro de 2021, a Justiça determinou que metade do prêmio, de R$ 43 milhões, fosse entregue para a filha da vítima

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Renê Sena sobreviveu, durante maior parte da vida, como lavrador

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Adriana Almeida batalha para ficar com a herança do homem que mandou matar

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Ele voltou para Rio Bonito, onde nascera, e meses depois se casou com Adriana. Antes da morte, o ganhador da Mega registrou quatro testamentos.

Adriana foi condenada a 20 anos de prisão por mandar matar Renê ao descobrir que seria excluída do testamento devido a uma traição.

O dinheiro favorecia o lavrador com 50% da fortuna, atualmente avaliada em mais de R$ 100 milhões devido a investimentos feitos por ele enquanto estava vivo. Metade seria destinada à filha, Renata Almeida Senna.

A outra parte do dinheiro deveria ser dividida entre oito irmãos e um sobrinho de Renê, mas essa divisão foi recusada pela Justiça.

A herança seria dividida entre a filha e os irmãos da vítima. No entanto, a 1ª Vara Cível de Rio Bonito negou, nessa terça-feira (30/7), um pedido de efeito repristinatório (para restaurar a vigência de um testamento anterior substituído por uma nova norma) apresentado pelos irmãos.

Perda de herança

Um terceiro testamento, realizado em 9 de outubro de 2006, que dizia que a companheira Adriana Ferreira Almeida Nascimento, com quem viveu, usufruiria 50% da herança, deixando o restante para Renata. Mas Adriana foi condenada como mandante do assassinato de Renê e perdeu a herança.

Adriana acabou condenada e identificada como a mandante da morte de Renê, resultando na exclusão como beneficiária da herança pela decisão da Justiça. Após isso, os irmãos e o sobrinho de Senna também ficaram sem a herança. O advogado vai recorrer.

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