“Hematomas de agressões”, aponta laudo de mulher que acusa Neymar
Os exames foram feitos seis dias depois do encontro dela com Neymar, em um hotel de luxo em Paris
atualizado
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O laudo médico realizado pela mulher que acusa o jogador Neymar de estupro aponta “dor, perda de peso, ansiedade e problemas gástricos pós-episódio de estresse emocional e hematomas provenientes de agressões na região das nádegas e pernas”. As informações são do UOL Esporte.
Os exames foram feitos seis dias depois do encontro da mulher com Neymar, em um hotel de luxo em Paris. Nas imagens, que não serão divulgadas para preservar a vítima, há grandes áreas roxas nas nádegas e pernas. A jovem teria se queixado de tremor nessas regiões.
Entre os diagnósticos apontados pelo médico responsável pelo laudo, estão transtorno misto ansioso e depressivo, síndrome dispéptica – um conjunto de sintomas gástricos – e traumatismos superficiais múltiplos.
Polícia
Enquanto Tite dava coletiva de imprensa sobre a Copa América, no fim da manhã desta segunda-feira (03/06/2019), a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática foi à Granja Comary para entregar uma intimação a Neymar, que está sendo investigado por supostos crimes virtuais. O jogador será intimado a depor na próxima sexta-feira (07/06/2019) pela manhã.
A Seleção Brasileira viaja nesta terça-feira (04/06/2019) para Brasília e joga amistoso com o Catar na quarta (05/06/2019). No dia seguinte, Neymar terá que ir para Porto Alegre. Por causa do jogo previsto para domingo (09/06/2019), a defesa dele deve pedir a remarcação do depoimento, previsto para ocorrer na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro.
O caso
O jogador Neymar da Silva Santos Junior é investigado, em São Paulo, depois que uma mulher o denunciou por um estupro que teria acontecido no Hotel Sofitel Paris Arc de Triomphe, em Paris. Em depoimento que durou mais de três horas, de acordo com o boletim de ocorrência (BO) obtido pelo Metrópoles, a mulher afirmou que, “aparentemente embriagado”, o jogador a forçou a ter relação sexual.
Segundo o relato da vítima, que não foi identificada no BO com base em um protocolo de segurança, o fato aconteceu no dia 15 de maio, mas só foi registrado na última sexta-feira (31/05/2019), na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Santo Amaro, em São Paulo. Ela disse à polícia que estava emocionalmente abalada e teve medo de registrar o caso na França.