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Haddad passou “pente-fino” em texto do Orçamento, diz relator

Senador Marcelo Castro (MDB-PI) apresentou relatório à Comissão Mista de Orçamento no fim de segunda-feira (12/12)

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Imagem colorida mostra senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento no Senado Federal. Ele gesticula enquanto fala em seu gabinete na casa legislativa. Ao fundo, um mapa do Brasil - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento no Senado Federal. Ele gesticula enquanto fala em seu gabinete na casa legislativa. Ao fundo, um mapa do Brasil - Metrópoles - Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento 2023, afirmou, nesta terça-feira (13/12), que o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), passou um “pente-fino” no texto enviado à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Senado Federal.

O parlamentar protocolou, no fim da segunda-feira (12/12), o relatório do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 no sistema da CMO. O texto foi fechado antes da aprovação da PEC da Trasição na Câmara dos Deputados. A Proposta de Emenda Constitucional sugerida pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aprovada no Senado Federal na última semana.

De acordo com Castro, o texto do relatório foi bem recebido por integrantes do gabinete de transição do governo eleito. O senador disse que manteve diálogo com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e com outros representantes do grupo para chegar a um “consenso” sobre as prioridades.

“No fechamento final, estivemos em uma reunião com presidente Lula, o vice-presidente Alckmin, o futuro ministro Fernando Haddad, com o Aloisio Mercadante, com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a Miriam Belchior. Tudo isso foi submetido a eles”, afirmou.

Segundo o relator do Orçamento, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acompanhou a composição do texto. “O Haddad já tinha passado um pente-fino em todas as programações que estávamos atendendo. Tudo o que fiz foi por sugestão de comum acordo. É claro que houve negociações”, disse.

PEC da Transição

A Casa Alta aprovou acréscimo de R$ 145 bilhões ao teto de gastos para custear promessas de campanha de Lula, além de R$ 23 bilhões fora do limite. O texto prevê vigência de dois anos para a medida. Agora, a expectativa é de que a PEC seja votada na Câmara dos Deputados até quarta-feira (14/12).

Caso passe sem alterações na Câmara, o relatório do Orçamento de 2023 elaborado por Castro será votado na CMO na quinta-feira (15/12).

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