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Haddad otimista após queda em juros: “Copom sinaliza próximos cortes”

Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 13,50% ao ano. Haddad celebrou

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1 de 1 ministro da Fazenda, Fernando Haddad faz uma declaração à imprensa no escritório do Ministério da Fazenda, na Avenida Paulista - metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que vai haver “mais otimismo” após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), de reduzir em 0,50 ponto porcentual os juros básicos do país, a Selic, nesta quarta-feira (2/8). Ele frisou que o comitê sinaliza cortes próximos.

“O comunicado é uma combinação que reflete, na minha opinião, a visão de conjunto. Quer dizer, você começou com 0,50 (meio ponto percentual), sinaliza os próximos cortes e, obviamente, pode haver uma mudança de conjuntura para melhor assim que a agenda econômica continuar avançando”, disse o ministro a jornalistas minutos depois do anúncio da decisão.

O documento divulgado após o término da reunião diz que: “Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”. O comitê citou a melhora do cenário para a inflação no país.

“Nós vamos continuar correndo atrás dos resultados para que esses indicadores melhorem ainda mais”, prosseguiu Haddad.

Com a decisão, a taxa básica de juros passa de 13,75% para 13,25% ao ano. Esse foi o primeiro corte promovido pelo órgão em três anos. Em agosto de 2020, na fase aguda da pandemia de Covid-19, a taxa Selic caiu de 2,5% para 2% ao ano. Em agosto de 2022, a Selic chegou ao patamar de 13,75%, que estava vigente até hoje.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, surpreendeu e votou por uma redução de 0,50 ponto percentual da taxa. Ele acabou exercendo do papel de desempate. Também votaram pela redução de 0,50 os seguintes membros do Comitê: Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso.

Votaram por um corte de 0,25 ponto percentual Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes.

A reunião do Copom de agosto foi a primeira com as presenças dos dois primeiros nomes indicados por Lula (PT) em seu terceiro mandato: o economista Gabriel Galípolo (diretor de Política Monetária) e Ailton de Aquino (diretor de Fiscalização).

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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
Gabriel Galípolo foi secretário-executivo do ministro Fernando Haddad
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Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC)

Raphael Ribeiro/BCB
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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Gabriel Galípolo foi secretário-executivo do ministro Fernando Haddad

Hugo Barreto/Metrópoles

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