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Haddad: “Não há razões para Brasil crescer menos que a média mundial”

Para Fernando Haddad, a alta de 1,4% no PIB é resultado de ajuste “no lugar certo”. Ele chamou o crescimento da economia de “ciclo virtuoso”

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Imagem colorida do ministro Fernando Haddad em frente a microfone - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do ministro Fernando Haddad em frente a microfone - Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad. afirmou, nesta quarta-feira (4/9), que o Brasil não tem razões para crescer menos do que a média mundial.

A declaração foi dada em entrevista ao programa Em Ponto, da GloboNews.

“Nós temos condições de crescer. Isso digo desde o ano passado, o Brasil não tem razões para crescer menos do que a média nacional. Obviamente que a gente sempre quer ir além disso, mas não tem razões objetivas e materiais para a gente crescer menos do que a média mundial, que tem sido de 3%”, frisou Haddad.

Para o ministro, se o FMI [Fundo Monetário Internacional] está dizendo que o PIB [Produto Interno Bruto] potencial é 2,5%, o ministro da Fazenda não vai falar que é menos. É daí para mais”, disse.

Haddad sobre alta do PIB: “Ciclo virtuoso”

Segundo Haddad, a alta de 1,4% no PIB é resultado de ajuste “no lugar certo”. Ele chamou o crescimento da economia brasileira de “ciclo virtuoso”.

“O Brasil está crescendo com baixa inflação, fomos o segundo país do mundo que mais cresceu durante o segundo trimestre de 2024. Veja como você consegue ter um ciclo virtuoso na economia quando faz os ajustes no lugar certo”, declarou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do PIB no segundo semestre de 2024 (abril a junho) foi de 1,4%, acima das expectativas do mercado.

Ontem, Haddad informou que a equipe econômica do governo Lula (PT) deve reestimar o PIB para este ano. Assim, com os dados do IBGE, ele avalia que o índice pode chegar a 2,8% em 2024.

Meta fiscal

Ao ser questionado sobre uma possível revisão da meta fiscal para 2024, o ministro disse que caso a economia brasileira continue crescendo no mesmo ritmo e a desoneração da folha seja aprovada pela Câmara dos Deputados, não há motivos para revisar a meta, que para este ano é de déficit zero.

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