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Corte de gastos na Defesa terá impacto de R$ 2 bi por ano

Militares foram incluídos no pacote de medidas de corte de gastos nos últimos dias, após pedido do presidente Lula feito ao ministro Haddad

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1 de 1 imagem colorida ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento crescimento - Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (21/11) que o impacto fiscal das medidas de corte de gastos que atingirão militares é da ordem de R$ 2 bilhões por ano. A inclusão do Ministério da Defesa entre as pastas alvo das futuras tesouradas foi um pedido do próprio presidente da República ao ministro.

As dificuldades envolvem a tentativa do governo de se reaproximar dos militares, jurisprudência e resistência de setores da caserna a mudanças, cinco anos após uma reforma no Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas (SPSMFA).

“É difícil fazer o cálculo, porque os dados não ficam disponíveis para o [Ministério do] Planejamento e para o MGI [Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos], conforme a folha dos servidores [civis]. Mas o impacto é um pouco superior a isso, mas essa é a ordem de grandeza”, disse Haddad a jornalistas.

O ministro ainda afirmou que o anúncio das medidas de corte de gastos deverá sair entre segunda e terça-feira (25 e 26/11), após mais uma reunião com o presidente Lula (PT) sobre a redação dos textos.

“Na segunda pela manhã, nós vamos passar para o presidente a minuta dos atos que já foram minutados pela Casa Civil. Nós vamos bater com ele a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com a Defesa e que ele soube só informalmente por mim hoje”, explicou.

As medidas fiscais que serão apresentadas deverão tramitar na forma de proposta de emenda à Constituição (PEC) e de projeto de lei complementar (PLP). Há expectativa de que o envio seja feito ao Congresso ainda em novembro.

A revisão das despesas visa dar sustentabilidade ao arcabouço fiscal, a nova regra de controle dos gastos públicos. Além da Defesa, serão atingidas as pastas da Saúde, da Educação, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego.

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