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Haddad encontra Lula para debater “pente-fino” em benefícios sociais

Lula já autorizou corte de R$ 25,9 bilhões em despesas para cumprir a meta fiscal e autoridades agora discutem como fazer esse corte

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1 de 1 Imagem colorida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que discutiu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta quinta-feira (18/7) os investimentos necessários para fazer o “pente-fino” em benefícios sociais. Além de Haddad, estavam presentes na reunião com o presidente os ministros Carlos Lupi (Previdência Social), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos); o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto.

Haddad foi questionado sobre o tema da reunião, e perguntado se foi discutida a greve do INSS, ao que respondeu:

“Não, não. Foi sobre os investimentos necessários para checagem de cadastros e as providências necessárias para implementar o plano que o presidente autorizou divulgar na semana retrasada. De conformação dos programas ao orçamento e às leis, porque na verdade o que tá o que nós estamos fazendo é conformando as leis”.

Em seguida, Haddad adiantou que uma parte do processo de avaliação de cadastros pode ser colocada no relatório do senador Jaques Wagner (PT-BA) ao projeto que compensa a desoneração de 17 setores da economia e dos municípios e “uma ou outra medida adicional” pode ser tomada até o encaminhamento do Orçamento de 2025, em 31 de agosto.

No início de julho, Haddad anunciou que o presidente da República autorizou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas para cumprir o Marco Fiscal, a regra de controle dos gastos públicos, que prevê déficit zero em 2024 e em 2025. A tesoura será passada por meio de um “pente-fino” em benefícios sociais.

“Uma parte pode estar no relatório [da desoneração]. Não está tomada essa decisão sobre é PL [Projeto de Lei] ou MP [Medida Provisória]. Mas o presidente autorizou que avancem os estudos nessa mesma direção para garantir o cumprimento do que foi anunciado 15 dias atrás”, disse o ministro nesta quinta.

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