Haddad diz que demandas de servidores são naturais, mas vê “limites”
Haddad deu recado a servidores da educação. Professores de universidades e institutos federais entraram em greve em meio a negociações
atualizado
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (15/4) ver “com naturalidade” as demandas das diferentes categorias de servidores públicos por reajuste salarial, mas afirmou que há limites impostos.
Na semana passada, apesar de uma brecha ainda ser vista como possível para a concessão de reajuste em 2024, o titular da Fazenda negou a possibilidade de uma correção na remuneração do funcionalismo.
“Vejo com naturalidade as categorias, depois de sete anos sem reajuste salarial, reivindicar um lugar ao sol. Porque ficaram sete anos sem reajuste”, afirmou Haddad nesta segunda, em entrevista à GloboNews.
“Agora, nós temos limites. Mas ninguém está se recusando a sentar à mesa e discutir”, continuou. Ele ainda deu uma mensagem aos servidores da educação, que têm pressionado com mais ênfase por reajuste. Na visão de Haddad, que foi ministro da Educação entre os anos de 2005 e 2012, “dificilmente na história alguém reestruturou as carreiras da educação como fez os governos Lula 1 e 2”.
Reajuste em benefícios
Na semana passada, o governo formalizou a servidores, em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), a proposta de reajuste nos benefícios pagos a servidores do Executivo federal. Como mostrado pelo Metrópoles, com esse gesto , o governo federal espera conter movimentos grevistas.
Os valores do auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar deverão ser ajustados a partir de maio. Confira aqui os novos valores.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) ainda aguarda a resposta das categorias sobre esse reajuste.