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Haddad diz que, com efeitos do clima, inflação “preocupa um pouquinho”

Ministro Fernando Haddad disse acompanhar a evolução da questão climática, porque há efeitos sobre o preço dos alimentos e da energia

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (11/9) que acompanha a evolução da questão climática, porque há efeitos sobre o preço dos alimentos e da energia.

Questionado por jornalistas sobre a deflação registrada em agosto e o fato de o mercado estar precificando alta de juros, no início de um ciclo de subida da taxa Selic, Haddad respondeu:

“Vamos aguardar a semana que vem. A inflação preocupa um pouquinho, sobretudo em virtude do clima. Nós estamos acompanhando a evolução dessa questão climática, porque o efeito do clima sobre o preço de alimento e, eventualmente, o preço de energia faz a gente se preocupar um pouco com isso”.

Como deflação pode influenciar decisão do Copom sobre a taxa de juros?

Em seguida, ele ponderou que essa inflação advinda do fenômeno climático “não se resolve com juro”. “Juro é outra coisa. Mas, enfim, o Banco Central está com um quadro técnico bastante consistente para tomar a melhor decisão, e nós vamos aguardar o Copom da semana que vem”, salientou.

Confira a declaração de Haddad:

O ministro ainda frisou que a atividade econômica “continua vindo forte” e citou o dado do dia relativo ao setor de serviços, que cresceu 1,2% em julho, em relação ao mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em agosto, a mudança de bandeira tarifária da energia foi o fator preponderante para explicar o resultado do recuo do grupo habitação. Já neste mês de setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu que será fixada a bandeira vermelha patamar 1, que resulta em acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 quilowatt-hora consumidos. Com isso, o preço deve voltar a subir.

As queimadas

Ao ser questionado sobre novas medidas para combater as queimadas no país, Haddad reforçou que o governo federal se preocupa com a questão de que a maioria dos incêndios estão ocorrendo em propriedades privadas e, quase todos eles, são causados pelos próprios donos.

“Já fizemos muita coisa errada com o meio ambiente, mas, se acelerarmos um processo de ação humana deletéria contra o meio ambiente, vai causar mais prejuízo do que já está contratado pela crise. Então nós temos que agir”, frisou o ministro da Fazenda.

Próxima reunião do Copom

Na próxima semana, entre os dias 17 e 18 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne para definir o novo patamar da Selic.

A Selic está fixada em 10,50% ao ano, e há expectativa dos investidores de elevação de 0,25 ponto percentual na próxima reunião. Uma parte minoritária aposta num aumento superior, de 0,50 ponto percentual. Há ainda uma fração menor dos investidores que crê na manutenção dos juros no atual patamar.

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