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Haddad: Brasil teve mais força contra o extremismo do que EUA

Para Haddad, o perigo da “posição extremista” da direita não foi encerrado. Ele classificou Trump de “risco à democracia”

atualizado

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumentou, nesta sexta-feira (12/7), que as instituições brasileiras demonstraram mais força em comparação com as dos Estados Unidos (EUA) frente à extrema direita.

Questionado no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Abraji, em São Paulo, sobre ações antidemocráticas, Haddad disse: “Acredito que as instituições brasileiras deram uma demonstração de força, de certa maneira, como nem as instituições americanas deram”.

O titular da Fazenda se referiu à invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 janeiro de 2021, e à depredação da Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

“O problema não é o cara ser de direita ou de esquerda. O cara foi lá, teve voto, governa, se fez bem, reconduz, se não fez, não reconduz. O problema é que lá aconteceu no Capitólio, teve menos prejuízo material lá, mas lá morreu gente”, lembrou.

Para o ministro, o perigo da “posição extremista” não passou, apesar de “não ter vida longa”. “Historicamente falando, é uma chama que vai se consumir a ela mesma. Porque ela é tal uma explosão de irracionalidade que ela se consume. O problema é o rastro que ela deixa”, apontou.

“Então, ela tem de ser contida, mesmo. Às vezes, ela coopta as instituições para os seus próprios fins, que era o que estava em curso, o que estava em marcha. Falava-se em aumentar o número de ministros no STF [Supremo Tribunal Federal], para colocar mais ministros que pensa desse jeito, falava-se que o artigo 142 da Constituição autorizava as Forças Armadas a intervirem no processo político… Eram essas maluquices que estavam no dia a dia de nós todos”, continuou.

“Nós vencemos a etapa mais difícil, mas a vigilância tem que ser eterna, porque a democracia é uma construção social, não é uma coisa natural. Você constrói sociedades justas, você constrói sociedades dignas”, destacou.

Trump é “risco à democracia”

Haddad comentou também sobre as eleições presidenciais nos Estados Unidos, e chamou o ex-presidente Donald Trump de “risco à democracia”. Ele se recusou, no entanto, a comentar a respeito da tentativa de reeleição de Joe Biden.

“O Trump é um risco à democracia, eu acho. Está provado. Ninguém está inventando nada. A pessoa fomentou uma reação ao resultado eleitoral, que ele nunca reconheceu. Ele nunca reconheceu. E no debate agora ele também não que aceitaria o resultado”, lamentou.

Ao ser perguntado se Biden deveria desistir da campanha, o ministro respondeu: “Aí, é demais, eu não posso falar essas coisas”.

Em seguida, ele comentou as eleições na Europa, citando França e Reino Unido. “A esperança está aí. Quem diria que a França ia dar a volta por cima do primeiro para o segundo turno? Quem diria que o Labour [Party, o Partido Trabalhista do Reino Unido] ia fazer o desempenho que teve na última eleição? Então, o mundo está reagindo da melhor maneira à extrema-direita, que é pelo voto.”

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