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Haddad antecipa retorno a Brasília para focar na agenda econômica

Ministro da Fazenda cumpriria agenda nos EUA até sexta-feira (19/4), mas antecipou a volta para esta quinta (18/4). Haddad negocia projetos

atualizado

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Ministro da Economia, Fernando Haddad, é entrevistado no estúdio do Metrópoles
1 de 1 Ministro da Economia, Fernando Haddad, é entrevistado no estúdio do Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Após três dias de agenda em Washington, nos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou o retorno ao Brasil para focar na agenda econômica em Brasília e nas negociações com o Congresso Nacional envolvendo os projetos de interesse do governo.

O voo de retorno para Brasília está previsto para as 22h (horário local) desta quinta-feira (18/4). Ele deverá desembarcar na capital federal no meio da manhã de sexta-feira (19/4). Na programação inicial, Haddad teria compromissos ao longo do dia e só retornaria ao Brasil na noite de sexta.

Em comunicado sobre o adiantamento, o Ministério da Fazenda não informou quais compromissos o ministro terá nesta sexta.

Haddad está na capital norte-americana desde terça-feira (16/4), onde participa do Encontro de Primavera dos Ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais, que também inclui a segunda reunião da trilha financeira do G20.

Ele convidou bancos multilaterais a aderirem à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do governo brasileiro, e tem patrocinado a agenda de taxação dos super-ricos, com base na aprovação de projetos em matéria tributária aprovados no ano passado no Brasil.

Pauta econômica

Haddad volta a Brasília com o compromisso de entregar os projetos de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. Ele também negocia com os parlamentares a reoneração gradual da folha de pagamentos dos municípios e de setores da economia e a desidratação do Programa Emergencial do Setor de Eventos (Perse).

Nesta semana, o governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, que trouxe uma meta fiscal de déficit zero (receitas iguais às despesas) para o próximo ano, com eventual déficit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

A meta apresentada para o próximo ano representou um recuo com o ajuste fiscal, visto que inicialmente o governo havia se comprometido em buscar, já em 2025, um superávit (o saldo positivo da relação entre receitas e gastos públicos, descontados os juros da dívida) de 0,5% do PIB.

Com essa notícia de mudança na meta, aliada à perspectiva de manutenção dos juros americanos em alta por mais tempo do que o mercado previa e à tensão geopolítica no Oriente Médio, o dólar operou em alta ao longo dos últimos dias. Já o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), teve quedas.

Nesse contexto, a equipe econômica estuda novas medidas para aumentar a arrecadação federal, as quais também deverão ser enviadas ao Congresso.

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