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Há 3 meses, Museu Nacional assinou contrato de patrocínio com o BNDES

Recursos serviriam à restauração do prédio e fizeram parte da terceira fase do Plano de Investimento para a revitalização da instituição

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Museu Nacional do Rio de Janeiro
1 de 1 Museu Nacional do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Facebook

Há três meses, por ocasião da celebração de seus 200 anos, o Museu Nacional assinou com o BNDES um contrato de patrocínio no valor de R$ 21,7 milhões. Os recursos serviriam à restauração do prédio histórico e fizeram parte da terceira fase do Plano de Investimento para a revitalização do Museu Nacional, e somaram-se a R$ 24 milhões destinados nas duas fases anteriores pelo BNDES. O museu pegou fogo neste domingo, 2.

O valor teria as seguintes finalidades: “A recuperação física do prédio histórico; a recuperação de acervos – de modo a garantir mais segurança às coleções e otimizar o trabalho dos pesquisadores -; a recuperação de espaços expositivos – estimulando maior atração de público e promoção de políticas educacionais vinculadas a seus acervos -; a revitalização do entorno do museu; e o fortalecimento da instituição gestora”, conforme divulgado à época pelo BNDES.

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Centenas de bombeiros foram deslocados para tentar controlar as chamas
Colunas de fumaça e fogo eram vistas a distância
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ressaltou que é uma “negligência absurda” o ocorrido em 2 de setembro
Questionado sobre a responsabilidade do Ministério na Cultura, Leitão explicou que o órgão fez um levantamento de tudo o que era necessário para a revitalização do espaço
Representantes do museu destacaram que a tragédia serve de alerta para que outras não ocorram
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Intensa fumaça pôde ser vista em todo o complexo do Museu Nacional do Rio de Janeiro

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Centenas de bombeiros foram deslocados para tentar controlar as chamas

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Colunas de fumaça e fogo eram vistas a distância

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O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ressaltou que é uma “negligência absurda” o ocorrido em 2 de setembro

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Questionado sobre a responsabilidade do Ministério na Cultura, Leitão explicou que o órgão fez um levantamento de tudo o que era necessário para a revitalização do espaço

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Representantes do museu destacaram que a tragédia serve de alerta para que outras não ocorram

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Um dos elementos mais valiosos é o mais antigo fóssil humano encontrado no país, batizado de Luzia, parte da coleção Antropologia Biológica

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Patrimônio perdido é incalculável

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O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que o dano do fogo ao acervo é “irreparável”, e afirmou que o acidente poderia ter sido evitado. Ao tomar ciência do incêndio, ele divulgou a seguinte nota: “Um incêndio está destruindo o Museu Nacional, que pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro. É uma imensa tragédia. Trata-se do museu mais antigo do país. Completou 200 anos em junho. Tem um acervo fabuloso em diversas áreas. Aparentemente vai restar pouco ou nada do prédio e do acervo exposto. A reserva técnica não foi atingida. É preciso descobrir a causa e apurar a responsabilidade. O BNDES assinou em junho um contrato de patrocínio no valor de R$ 21,7 milhões. Tenho procurado ajudar a instituição desde que entrei no MinC. O Instituto Brasileiro de Museus realizou diversas ações. Infelizmente não foi o suficiente. Temos que cuidar muito melhor do nosso patrimônio e dos acervos dos museus. A perda é irreparável. Certamente a tragédia poderia ter sido evitada. O MinC está de luto. A cultura está de luto. O Brasil está de luto É vital refazer o Museu Nacional, revendo também seu modelo de gestão. E investir agora para que isso não aconteça nos demais museus públicos e privados”.

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