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“Guardiões do Crivella” são demitidos pela nova administração no Rio

Servidores comissionados foram flagrados em agosto fazendo plantão em frente a hospitais públicos para atrapalhar reportagens críticas

atualizado

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QG da propina crivella rio de janeiro prisão
1 de 1 QG da propina crivella rio de janeiro prisão - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Quatro meses após serem flagrados em reportagem da Rede Globo atrapalhando o trabalho de jornalistas em frente a hospitais públicos do Rio de Janeiro, servidores comissionados da prefeitura da cidade foram exonerados pela administração de Eduardo Paes (DEM).

O secretário de Integridade Pública da cidade, Marcelo Calero, disse nesta segunda-feira (4/1) ao G1 que os comissionados que constrangiam profissionais da imprensa e pacientes que davam entrevistas foram demitidos dos empregos públicos no primeiro dia após o fim da gestão de Crivella (Republicanos), que terminou o mandato afatado do cargo pela Justiça e em prisão domiciliar.

Ainda segundo Calero, uma investigação foi aberta pela prefeitura para apurar a atuação dos “guardiões”, que se organizavam em grupos no WhatsApp e faziam turnos para impedir o trabalho sobretudo da Rede Globo.

“A primeira coisa que me surpreendeu é que esses servidores, 80% deles, dessas pessoas que estavam dedicadas a achacar a imprensa e as pessoas que buscavam atendimento na área de saúde, elas ainda estavam nomeadas. Nós exoneramos essas pessoas – um ato do prefeito as exonerou no primeiro dia do mandato da nova gestão, 1º de janeiro. E a segunda providência foi abrir uma investigação preliminar aqui na prefeitura, na sede administrativa”, disse Calero.

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Eduardo Paes (DEM), em entrevista ao Metrópoles
Eduardo Paes, prefeito do Rio
Crivella é suspeito de comandar o QG da Propina
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Crivella é suspeito de comandar o QG da Propina

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Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio

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Os agressores tinham os salários pagos pelo contribuinte para vigiar a porta de hospitais e clínicas para constranger e ameaçar jornalistas e cidadãos que denunciavam os problemas na saúde da capital fluminense.

O Ministério Público do Rio investigou o caso e denunciou Crivella por seus “guardiões”.

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