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Guarda municipal abre fogo em bar após discussão no RJ; três morreram

Entres as vítimas feridas está o atirador, o guarda municipal conhecido como Fábio Bomba, que abriu fogo contra conhecidos em Vigário Geral

atualizado

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getúlio vargas
1 de 1 getúlio vargas - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas após uma discussão em um bar em Vigário Geral, na zona norte do Rio. Um homem abriu fogo contra as vítimas, de quem o acusado seria amigo. A Guarda Municipal do Rio informou que o autor dos disparos é Fábio Damon Fragoso da Silva, de 46 anos, um agente da corporação, e que e já foi aberto processo disciplinar para apurar a conduta de Fábio.

O atirador, também conhecido como Fábio Bomba, só foi contido ao ser baleado após a chegada de equipe da Polícia Militar, que estava próxima da Rua Mauro, onde ocorreu o crime, por volta das 22h. Os mortos foram identificados como André da Silva Ramos, Delcio Fernando Gonçalves Silva e Anderson Pinto Lourenço. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.

Bomba teria ficado irritado com uma brincadeira feita pelo grupo, segundo a PM, sacando uma pistola e disparando contra os conhecidos. Segundo o Extra, Segundo uma das testemunhas, a pergunta “Por que você está de cara feia”, feita por um homem no bar, teria motivado o ataque do guarda municipal. Vizinhos dele lembraram que Fábio era “tranquilo”.

Ao jornal, a coordenadora administrativa Maria Lúcia Cabral de Souza, de 52 anos, contou que o marido, Anderson Pinto Lourenço, de 47 anis, morreu tentando ajudar um jovem que estava baleado. Lotado na Câmara Municipal dos Vereadores, ele era morador do bairro há muitos anos. O assessor morreu minutos após chegar do trabalho. Ele conversava com PMs quando foi atacado por Fábio, segundo relato da viúva.

Durante o tiroteio iniciado com a chegada da PM, o suspeito ainda chegou a atirar contra a viatura, mas os militares não se feriram.

“Escutamos muitos tiros. Fomos na janela e ele disse iria ver o que estava acontecendo. Eu pedi pelo amor de Deus para ele não ir, mas ele foi e ficou na portaria. Nisso passou um menino baleado e a esposa pediu ajuda. Ele foi ajudar, entrou no carro do ferido e foi socorrê-lo. Nisso a PM veio e ele foi falar com os agentes. O Fábio então novamente disparou e acertou o meu marido com dois tiros”, lamentou a mulher.

Nas próximas horas testemunhas e familiares prestarão depoimento da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A Guarda Municipal do Rio ainda não esclareceu se o agente tinha porte e posse de arma de fogo. A GM do Rio não permite que seus agentes tenham armamento.

Os feridos, incluindo Fábio Bomba, foram levados para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha.

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