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Guajajara: 570 crianças yanomamis morreram de fome nos últimos 4 anos

Presidente Lula, Guajajara e mais dois ministros estão em Roraima, neste sábado (21/1), para atuar em crise humanitária no estado

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crianças sentadas no chão
1 de 1 crianças sentadas no chão - Foto: Condisi-YY/Divulgação

Pelo menos 570 crianças yanomamis morreram em decorrência de desnutrição nos último quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A informação é da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que está em Roraima ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a fim de verificar a situação dos indígenas.

Nas redes sociais, a primeira ministra indígena do país lamentou as mortes. “É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças yanomamis, morreram de fome durante o último governo”, afirmou.

Veja:

Neste sábado (21/1), três pessoas do primeiro escalão do governo federal, além do presidente Lula, viajaram a Roraima com o objetivo de ajudar na crise humanitária e sanitária na terra indígena yanomami. Alem de Guajajara, estão no estado o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; e a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O Executivo soou o alarme depois que técnicos do Ministério da Saúde resgatam oito crianças em estado grave de desnutrição e com malária no Norte do país.

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Indígena desnutrido em Roraima
Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara
Em visita aos Yanomamis, Saúde encontrou casos de malárias em crianças
Crianças Yanomamis
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Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública em decorrência da situação dos Yanomamis em Roraima

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Indígena desnutrido em Roraima

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Ao menos 570 crianças Yanomamis morreram por causas evitáveis durante os últimos 4 anos, segundo a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara

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Em visita aos Yanomamis, Saúde encontrou casos de malárias em crianças

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Saúde dos Yanomamis

Em razão da grave precarização das condições de vida dos povos Yanomami, também em decorrência do garimpo ilegal, a população vive uma grande crise sanitária. Além de a atividade provocar assassinatos dos indígenas, nos últimos meses também foram registradas diversas mortes por desnutrição.

A exploração do garimpo ilegal traz a incidência de doenças infecciosas. A falta de assistência em saúde também contribui para o quadro.

Na última quarta-feira (18/1), uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao estado de Roraima para fazer um diagnóstico da situação. Em nota, a pasta informou que a expectativa é que, após o levantamento, sejam definidas “ações imediatas para superar a crise sanitária” pela qual passa a população local.

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